Dia 21/02/2025
PACTOS DE TRABALHO
10 minutos de tolerância;
Avisar com antecedência caso não vier a aula;
Disparador e preparo pré-aula;
Colaboração mútua;
Uso racional do telefone;
Respeito a fala do outro;
Portfólio deverá ser entregue uma semana antes da APA;
Presença obrigatória na APA.
LINHA DE BASE
Desafio: ansiedade.
Expectativa: atendimento humanizado e satisfatório.
Potência: compreensão/acolhimento.
O SER MÉDICO
Os 7 passos da consulta:
1. Preparação
a) Breve autoavaliação do médico – forças e fraquezas para a consulta que se segue; alguma necessidade fisiológica a satisfazer? Existem emoções que possam ser transportadas para a próxima consulta e a vão contaminar?
b) Rever quem é o próximo utente – consulta breve do processo: resumo, lista de problemas, terapêutica habitual, registo SOAP da última consulta, registos das últimas consultas e outra informação pertinente.
c) Avaliar sumariamente as condições do ambiente do gabinete: arejamento, limpeza, arrumação, etc.
2. Primeiros minutos
Acolhimento, primeiro contato, cumprimento.
Observação e escuta atentas do paciente e das suas motivações (aqui e agora).
Nota: a qualidade da abertura da consulta é vital para o seu sucesso. As primeiras impressões são muito importantes. É nesta fase que começa a preparação do clima terapêutico.
3. Exploração, análise e contextualização
Anamnese, exame objetivo e contextualização dos problemas abordados.
Nota: é importante procurar apreender, sem modificar, o "objeto" (a história do doente).
O exame físico e, em especial, a anamnese, podem ter efeitos terapêuticos (além da sua natural finalidade diagnóstica).
4. Avaliação
Inter-relacionar e interpretar os dados e a informação recolhidos e integrá-los num quadro explicativo coerente e com significado para ambos (médico e paciente).
Nota: inclui a definição de problemas, a formulação de diagnósticos, aspetos de previsão (prognóstico) e avaliação de impactos na funcionalidade e na qualidade de vida.
5. Plano
Propor, negociar e procurar chegar a acordo sobre ações e objetivos, incluindo prevenção ("oportunista" ou não).
6. Encerramento
Confirmar a inexistência de dúvidas, a satisfação das expectativas do paciente, acolher eventuais apreciações do utente e encerrar formalmente a consulta (cumprimento de despedida).
7. Reflexão final
Fase dedicada à auto-reflexão pessoal sobre a consulta e, também, para fazer a limpeza mental, conjugando-a com uma eventual descontração emocional, para passar à próxima consulta.
Esta fase pode ser útil para completar ou corrigir os registos clínicos referentes a essa consulta e a essa pessoa.
Ter presente que é sempre possível melhorar!
MCCP / SIFE
Método clínico centrado na pessoa (MCCP):
Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença;
Entendendo a pessoa como um todo (indivíduo, família e contexto);
Elaborando um plano em conjunto;
Intensificando relação médico-paciente.
Sentimentos, Ideias, Funções, Expectativas (Método SIFE):
Sentimento relacionados ao problema atual;
Ideias da pessoa sobre o que pode estar de errado;
Função da sua rotina que pode ser afetada por causa do que está passando;
Expectativas do que pode ser feito pelo profissional para ajudá-lo a melhorar.
FEEDBACK DA AULA (21/02/2025):
Hoje vimos dois episódios em vídeo exemplificando o cotidiano da prática médica, sendo o primeiro vídeo com atitudes indesejáveis para um profissional, em que o médico demonstra frieza, desdém e nenhuma empatia com a paciente.
Já no segundo vídeo, vimos a forma correta e exemplar da postura de um médico acolhedor e empático.
Aula introdutória muito importante para as Habilidades Médicas com as Simulações que teremos à diante com os pacientes atores.
Dia 28/02/2025
Passos da consulta (acolhimento):
1 - Preparação
2 - Primeiros minutos
3 - Exploração e análise
-> anamnese
-> exame físico
4 - Avaliação (recapitular)
5 - Plano de cuidados (conjunto)
6 - Encerramento da consulta
7 - Reflexão final/feedback
1) Organização: Consultório/Aluno
2) Acolhimento: Amigável/receptivo/postura espontânea
3) Exploração da queixa
IDENTIFICAÇÃO
Nome (ou nome social); idade; sexo; profissão (ocupação); estado civil; naturalidade; raça/cor (podem influenciar em questões clínicas, como, por exemplo, pessoas negras têm maior índice de hipertensão); escolaridade (pode definir o tom do diálogo).
Queixa Principal: ''O que te trouxe aqui hoje?'' - Geralmente usar palavras do paciente
-> Explorar a queixa - Duração / melhora ou piora dos sinais/sintomas
HDA (História da doença Atual): Início dos sinais e sintomas; tratamento; intercorrências; outros sintomas -> termos
técnicos.
História Patológica Progressa: Doenças; alergias (medicamento, alimentos, produtos); medicação de uso contínuo; tratamento; cirurgias; intervenções/internações; condições crônicas; saúde mental.
História Fisiológica: Menarca; Sexarca; Condição de parto e nascimento; Menopausa; Atividade sexual (IST) > Parceiros > Preservativo > Métodos contraceptivos.
História Social: Alimentação; exercício físico; lazer/recreação; uso de substâncias (álcool, tabaco, drogas); sono-repouso (reparador?); Hidratação; Eliminação (vesicais/intestinais).
Avaliação/Plano: Recapitulação/Condutas
Encerramento: Dúvidas (?)
Feedback da aula (28/02/2025):
Hoje tivemos nossa primeira simulação entre os alunos da classe, onde a Franciele e a Ester atenderam o paciente Carlos, que se queixava de tontura na noite anterior pelo abuso de energético.
Simulações e Atividades
Dia 07/02/2025
1ª simulação do trio - Gabriel
Hoje eu fiz o primeiro atendimento do trio.
Fiz o acolhimento do Enrico, um rapaz em fase de vestibular que se sentia sobrecarregado, pois depois de um tempo no cursinho não conseguiu atingir seu objetivo e, também por esse motivo, estava com uma rotina totalmente desregulada.
Dei as devidas orientações como: construir uma rotina adequada, com alimentação saudável, horário para dormir e acordar de forma que tenha um sono restaurador, e também expliquei sobre a importância de um acompanhamento terapêutico com psicólogo.
Segundo o grupo, os meus pontos positivos foram:
Postura;
Tranquilidade;
Excelente acolhimento;
E os meus pontos negativos:
Falta da abordagem clínica;
Hábitos de vida (atividade física);
Ser mais assertivo com as orientações.
A) Amoxilina 500mg __________01 cx
Tomar 01 comprimido de 12 horas em 12 horas durante 7 dias
Dipirona sódica 500mg _________01 cx
Tomar Spidutrem 600 mg (ibuprofeno) ______01 cx
Diluir um envelope em 10 ml de agua.
Tomar de 8-8 horas
B) Uma prescrição médica deve conter os seguintes elementos obrigatórios para garantir clareza e validade legal: Identificação do paciente, identificação do médico, nome do medicamento, dosagem e concentração, modo de uso, assinatura do médico, data de emissão.
C) Uma prescrição médica com caligrafia ilegível pode gerar diversos problemas, como risco para o paciente (se a farmácia não conseguir interpretar corretamente a receita, pode haver erro na dispensação do medicamento), impedimento na compra do medicamento (farmácias podem recusar receitas ilegíveis ou incompletas), responsabilização civil e criminal (se houver erro na dispensação do medicamento devido à prescrição ilegível, o médico pode ser responsabilizado por negligência).
A) Comunicação Acessível
• Explicação verbal clara e objetiva: Usar linguagem simples, sem termos técnicos, e repetir informações se necessário.
• Uso de imagens e pictogramas: Criar materiais educativos visuais para explicar procedimentos, medicações e orientações gerais.
• Demonstrações práticas: Ensinar técnicas de autocuidado ou administração de medicamentos por meio da prática, pedindo que o paciente reproduza a ação.
B) Para ajudar a paciente a identificar os medicamentos, a receita pode ser adaptada utilizando símbolos, cores e imagens.
Exemplo:
C) Em caso de deficientes visuais, é recomendado que utilize o QR code, essa prática já é utilizada no Brasil, essa solução inovadora permite que todas as pessoas tenham acessibilidade nas embalagens de medicamentos e bulas com segurança ou faria caixas com alto relevo para usar do tátil, texturas para que o paciente consiga diferenciar os medicamentos.
Dia 14/03/2025
2ª simulação do trio - Lara
Hoje a Lara atendeu a paciente Francesca Paiva, que estava visivelmente irritada, foi à consulta a pedido do pai.
Ela tem uma rotina muito corrida e está dormindo pouco e mal.
Ela cursa Direito, estuda muito e dorme tarde por esse motivo - durante a semana às 2h e aos finais de semana às 23h.
Ela relata ser sedentária, pois não há tempo livre para se exercitar.
Não possui doenças crônicas ou alergias.
Alimentação saudável apesar dos contratempos, porém faz uso de energético para manter-se acordada estudando.
Lara acolhe a Francesca muito bem, com tranquilidade e paciência, e recomenda à ela todas as mudanças necessárias para que ela tivesse um estilo de vida saudável.
Ainda assim, a paciente revidou e disse que quer se dedicar inteiramente à faculdade e que provavelmente vai manter a sua rotina.
Atividade A
Caso Clínico para Anamnese
Paciente: Gabriel dos Santos Oliveira
Idade: 28 anos
Profissão: Motorista de aplicativo
Queixa principal: “Doutora, estou com muita dor de cabeça há semanas e não sei mais o que fazer.”
História da Doença Atual:
Dor de cabeça há um mês, tipo pressão na testa e têmporas, piora ao longo do dia e melhora com analgésicos.
Relata sono ruim, cansaço constante e alto consumo de café (4-5 xícaras/dia).
Estresse devido ao trabalho instável e risco de assaltos.
Hábitos de Vida e Contexto Social:
Alimentação irregular e baseada em fast food.
Sedentário, sem tempo para lazer.
Mora sozinho, sente-se solitário.
Plano Terapêutico e Orientações
Mudanças no estilo de vida:
• Regularizar refeições e reduzir café gradualmente.
• Melhorar qualidade do sono (reduzir telas, criar rotina).
• Incluir pequenas caminhadas e pausas no trabalho.
Acompanhamento médico: Retornar se dor persistir ou piorar.
Avaliação do Professor (Fernanda)
Pontos Positivos
Escuta ativa e empatia, permitindo Gabriel se expressar.
Investigação do contexto de vida (trabalho, estresse, hábitos).
Pontos a Melhorar
Linguagem técnica ou impessoal, dificultando a compreensão.
Orientações genéricas sem considerar a realidade de Gabriel.
Atividade B
Contexto 1: A situação apresentada envolve uma mãe de primeira viagem, ansiosa, que recebe uma visita domiciliar do médico para avaliação de seu bebê de sete dias. Durante a consulta, Marina demonstra insegurança ao interromper constantemente o profissional com suas dúvidas e, em determinado momento, o bebê começa a chorar, aumentando sua angústia.
Análise do Caso
Aspectos Psicológicos e Emocionais:
• Marina apresenta um nível elevado de ansiedade, comum em mães de primeira viagem, especialmente na primeira semana de vida do bebê. Isso pode estar relacionado ao medo de errar, à falta de experiência e ao desejo de garantir o bem-estar do recém-nascido.
• A insegurança é reforçada pela tendência de interromper a consulta com dúvidas e anseios, o que sugere que ela pode precisar de suporte emocional e educativo.
Aspectos da Consulta Médica:
• A visita domiciliar é um momento importante para orientar os pais e identificar dificuldades precoces nos cuidados com o bebê.
• O médico deve ter uma abordagem empática, validando as preocupações da mãe, mas também conduzindo a consulta de forma estruturada para garantir a avaliação adequada do bebê.
• O choro do recém-nascido pode ter várias causas, incluindo fome, sono, desconforto ou mesmo a sensibilidade ao ambiente da consulta.
Conduta Recomendada:
• Escuta ativa e empatia: O médico deve acolher as dúvidas da mãe, demonstrando compreensão e explicando as situações de forma clara, sem reforçar sua insegurança.
• Educação em saúde: Explicar sobre os cuidados básicos com o bebê, sinais de alerta, padrões normais de choro e técnicas para acalmar a criança pode ajudar a reduzir a ansiedade materna.
• Demonstração prática: Se possível, o médico pode orientar Marina sobre como segurar, acalmar e alimentar o bebê, proporcionando segurança e confiança.
• Orientação sobre saúde mental materna: Se a ansiedade for excessiva e prejudicar o bem-estar da mãe e do bebê, pode ser necessário acompanhamento psicológico ou apoio de uma rede de suporte (familiares, grupos de mães, etc.).
Contexto 2: Jorge agenda uma consulta na Unidade Básica de Saúde (UBS) preocupado com uma dor lombar há um mês. No dia da consulta, sua esposa Fabiana decide acompanhá-lo, mesmo ele não a tendo convidado. Durante a anamnese, Fabiana a todo o momento interrompe o esposo, de forma que ele não consegue falar absolutamente nada, respondendo em seu lugar às perguntas do médico.
Anamnese do Caso – Jorge e a Interferência de Fabiana
A anamnese deve ser conduzida de forma estruturada para garantir que Jorge, o paciente, tenha espaço para expressar suas queixas e sintomas diretamente. Diante disso, é fundamental criar um ambiente propício para sua participação ativa.
1. Identificação
• Nome: Jorge
• Idade: (a definir)
• Sexo: Masculino
• Estado Civil: Casado com Fabiana
• Profissão: comerciante
• Queixa Principal: Dor lombar há um mês
2. História da Doença Atual (HDA)
Perguntas direcionadas ao paciente (Jorge), minimizando interrupções da esposa):
1. Há quanto tempo a dor começou?
2. Em qual região da lombar você sente a dor? Ela irradia para algum lugar (como pernas ou glúteos)?
3. Como você descreveria a dor? (ex.: pontada, queimação, pressão)
4. A dor está associada a alguma atividade específica? (ex.: ficar sentado por muito tempo, carregar peso)
5. Qual a intensidade da dor de 0 a 10?
6. Algum fator melhora ou piora a dor?
7. Houve outros sintomas associados? (ex.: formigamento, fraqueza nas pernas, dificuldade para urinar)
8. Você já usou algum medicamento ou tratamento para aliviar a dor? Funcionou?
3. História Patológica Pregressa (HPP)
• Você tem alguma doença crônica? (ex.: hipertensão, diabetes)
• Já teve esse tipo de dor antes?
• Faz uso de alguma medicação regularmente?
• Já sofreu algum trauma ou acidente recente?
4. História Familiar
• Há casos de doenças ósseas, artrite, hérnia de disco na família?
• Algum parente com diagnóstico de doenças neurológicas ou reumatológicas?
5. História Social e Hábitos de Vida
• Qual sua profissão? Exige esforço físico repetitivo ou ficar muito tempo sentado?
• Pratica atividades físicas? Se sim, quais?
• Há consumo frequente de álcool ou tabaco?
• O sono está sendo afetado pela dor?
6. Exame Físico e Complementares
Após a anamnese, o exame físico deve incluir:
• Inspeção da postura e marcha
• Palpação da coluna lombar para identificar pontos dolorosos
• Teste de mobilidade lombar
• Teste de Lasègue (para avaliar possível compressão do nervo ciático)
• Força e sensibilidade nos membros inferiores
Se necessário, exames de imagem (radiografia, ressonância) podem ser solicitados.
Atividade C
5 - A) Informações da anamnese obtidas no atendimento
Explorar a experiência da doença
• Identificação do problema principal da paciente, sintomas e duração.
• Impacto da condição na vida diária.
• Expectativas e preocupações em relação ao problema.
Entender a pessoa como um todo
• História médica pregressa e doenças crônicas.
• Hábitos de vida (alimentação, sono, atividades físicas).
• Fatores psicossociais (trabalho, família, emoções).
Construir um plano conjunto
• Escuta ativa das necessidades da paciente.
• Explicação clara sobre possíveis diagnósticos e tratamentos.
• Definição de um plano terapêutico viável e alinhado às expectativas da paciente.
Fortalecer a relação médico-paciente
• Demonstração de empatia e respeito.
• Comunicação eficaz e acolhimento da paciente.
Ser realista
• Consideração dos recursos disponíveis para o tratamento.
• Planejamento de acompanhamento e possíveis ajustes na conduta.
B)
Sintomas relatados que podem indicar uma condição específica (por exemplo, dor persistente, fadiga, alterações emocionais).
Fatores psicossociais relevantes, como estresse no trabalho ou problemas familiares.
Dúvidas ou preocupações expressas pela paciente sobre seu estado de saúde.
C)
Abordagem inicial
• Explicação sobre os achados clínicos e suas possíveis causas.
• Esclarecimento de dúvidas da paciente.
Plano terapêutico
• Estratégias não farmacológicas (orientações sobre hábitos de vida, suporte emocional).
• Tratamento medicamentoso, se indicado.
• Encaminhamentos necessários para outros especialistas ou exames complementares.
Seguimento e acompanhamento
• Retorno para avaliação da resposta ao tratamento.
• Ajuste da conduta conforme evolução do quadro clínico.
ATIVIDADE A: QUESTÕES REFLEXIVAS - COMUNICAÇÃO E ANAMNESE
A)A médica no vídeo parece usar um formato mais técnico e focado nos aspectos físicos do paciente, sem se aprofundar na dimensão emocional ou pessoal. Ela coleta dados sobre sintomas físicos, mas não explora o impacto emocional ou social, o que compromete uma anamnese completa.
B)
“Como os sintomas afetam seu dia a dia?”
- “O que mais te preocupa em relação à sua saúde?”
“Há algum histórico familiar de doenças semelhantes?
C) O paciente exibe sinais de desconforto, como evitar o contato visual e manter uma postura fechada. Isso pode indicar desconforto ou resistência. A médica, por outro lado, não parece captar totalmente essas pistas não verbais.
D) A resposta do paciente ao diagnóstico é fria e distante. Isso pode ser interpretado como uma defesa emocional ou desconforto com a maneira como a médica comunicou a informação.
E) Eu adotaria uma abordagem mais empática, começando com perguntas abertas para entender as preocupações do paciente. Durante a comunicação do diagnóstico, procuraria ser mais sensível, oferecendo espaço para perguntas e emoções.
Situação Hipotética:
A) Primeiro, ouviria o paciente e investigaria o ocorrido. Explicaria que a médica estava lidando com questões pessoais que podem ter afetado sua comunicação. Em seguida, proporia uma reunião com o paciente para esclarecer a situação.
B) Responderia ao SAC reconhecendo a falha na comunicação, destacando que medidas seriam tomadas para melhorar a empatia no atendimento. A resposta ao paciente incluiria um pedido de desculpas e a proposta de discutir o ocorrido mais a fundo.
Dia 21/03/2025
3ª simulação do trio - Fernanda
Hoje a Fernanda atendeu a paciente Rosana Santana, 21 anos, belo-horizontina.
Rosana foi à consulta a pedido do pai (consulta de rotina).
Não apresenta nenhum sintoma específico.
Ela namora e faz uso de anticoncepcional injetável.
Trabalha na padaria com o pai até as 12h, em seguida vai para o cursinho pré-vestibular, e de lá vai para casa dormir.
Relata que o funcionamento do intestino está normal e a alimentação é saudável.
Não pratica atividade física.
Fernanda acolhe a Rosana com muita paciência e empatia, e recomenda a ela algumas adaptações para que ela tenha uma rotina ainda mais saudável e produtiva, incuindo atividades físicas e consolidação de uma vida social ativa, com o namorado e os amigos.
GABRIEL
Postura
Tranquilidade
Excelente acolhimento
LARA
Tranquilidade
Postura
Paciência
FERNANDA
Paciência
Empatia
Receptividade
Pontos a melhorar
GABRIEL
Abordagem clínica
Hábitos de vida (ativ. física)
Ser mais assertivo nas orientações
LARA
Aproveitar mais a abertura do paciente
Abordar vida sexual e social
Abordar vacinação
FERNANDA
Mais cautela com o termo (vida sexual)
Tentar fazer o paciente se abrir mais
Aproveitar a confiança do paciente
Dia 28/03/2025
Observações sobre as simulações com os pacientes atores
Paciente: Enrico Dias, 20 anos - Simulação HMEC
O QUE ABORDAMOS NA CONSULTA: Fran, Gab Franco, Gab Soares, Daniel Faria.
Nome completo: Enrico Dias
Idade: 20 anos
Naturalidade: Belo Horizonte - MG
Raça/cor: branco
Estado civil: solteiro
Religião: católico
Escolaridade: ensino médio completo (estava fazendo cursinho para prestar vestibular de engenharia).
Orientação sexual: heterossexual, possui namorada.
Queixa principal:
Sente-se desmotivado para retornar aos estudos, ansioso e deprimido. Foi à pedido da mãe por achar que ele estava procrastinando para retornar à rotina de estudos;
História da doença atual (HDA):
Sono irregular (perturbação circadiana);
Falta de estímulos para estudar;
Desânimo constante;
Ansiedade;
Pressão familiar;
Alimentação inadequada;
Pouca vida social;
Não pratica atividade física (sedentário).
História patológica pregressa (HPP):
Não apresenta doenças crônicas;
Não faz uso de medicamentos controlados;
Nega alergia a alimentos e medicações;
Nunca se submeteu a procedimento cirúrgico;
O pai possui hipertensão arterial;
Mora junto com pais;
Sono bastante irregular e cansaço como consequência;
História social:
Estudante de pré-vestibular e frustração por não ter passado;
Não pratica atividade física;
Dificuldade de conciliar o namoro e vida social com a rotina desregulada;
Não é tabagista e faz uso de bebida alcoólica aos finais de semana;
Vida sexual ativa (parceira fixa);
Rotina completamente desregulada (horários de rotina irregulares);
Uso de estimulantes:
Anedonia; distimia.
Limitação das interações sociais com outros indivíduos.
ORIENTAÇÕES:
Planejamento de uma rotina saudável com inclusão de atividade física regular;
Melhorar o padrão alimentar;
Higiene do sono (reduzir uso de telas);
Fazer terapia com psicólogo regularmente;
Fazer novos exames clínicos.
QA's - Questões de Aprendizagem
1 - Como fazer o manejo (anmnese/condução da consulta) de pacientes resistentes?
Lidar com pacientes resistentes durante a anamnese e a condução da consulta médica é um desafio que exige habilidades de comunicação, empatia e estratégias específicas. A seguir, apresento algumas abordagens recomendadas por especialistas:
Escuta Ativa e Empatia: Demonstrar interesse genuíno pelas preocupações do paciente, ouvindo atentamente sem interrupções, ajuda a construir confiança e pode reduzir a resistência.
Identificação do Perfil do Paciente: Reconhecer o tipo de comportamento apresentado pelo paciente (por exemplo, "sabe-tudo", fragilizado, contestador) permite adaptar a abordagem de forma mais eficaz.
Flexibilidade na Condução da Anamnese: Embora o roteiro de anamnese seja importante, é fundamental ser flexível e permitir que o paciente expresse suas preocupações no seu próprio ritmo, evitando uma estrutura excessivamente rígida.
Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP): Este método enfatiza a compreensão da experiência do paciente com a doença, considerando seus sentimentos, ideias e expectativas, promovendo uma abordagem mais humanizada e eficaz.
Estabelecimento de um Plano Terapêutico Compartilhado: Incluir o paciente na elaboração do plano de tratamento aumenta a adesão e reduz a resistência, pois ele se sente parte ativa no processo de cuidado.
Uso de Técnicas de Comunicação Adequadas: Alternar entre perguntas abertas e fechadas conforme a necessidade, utilizando linguagem clara e acessível, facilita a compreensão mútua e minimiza mal-entendidos.
Implementar essas estratégias pode melhorar significativamente a relação médico-paciente, facilitando a condução da consulta e promovendo melhores resultados no tratamento.
Fonte: SciELO - https://www.scielo.br/j/rbem/a/B9nv9FzrfvbRj6BC9vgJnKz/
2 - Como fazer para realizar perguntas invasivas/sensíveis durante a consulta? (Ex: vida sexual ativa; orientação sexual...)
Abordar questões sensíveis durante a consulta médica, como a vida sexual ativa e a orientação sexual, é fundamental para uma compreensão integral da saúde do paciente. No entanto, essas discussões podem ser desafiadoras tanto para o profissional de saúde quanto para o paciente. Estudos científicos oferecem insights valiosos sobre como conduzir essas conversas de maneira eficaz e respeitosa.
O artigo "Conversas invisíveis: assuntos falados, mas não ouvidos em consultas ginecológicas" destaca que a interação entre profissionais de saúde e pacientes pode ser prejudicada pela dificuldade em abordar temas íntimos. O estudo enfatiza a importância de uma escuta sensível e de criar um ambiente acolhedor para que os pacientes se sintam confortáveis ao discutir aspectos pessoais de suas vidas.
Além disso, a pesquisa "Role-Play como Estratégia Pedagógica para Problematizar as Questões de Gênero e Sexualidade na Formação Médica" sugere que a formação médica deve incluir treinamento específico para desenvolver habilidades de comunicação relacionadas a gênero e sexualidade. O uso de metodologias ativas, como o role-play, pode preparar os profissionais para abordar esses temas de forma mais natural e empática.
Portanto, para realizar perguntas invasivas ou sensíveis durante a consulta, é essencial:
Criar um ambiente de confiança: Estabelecer uma relação médico-paciente baseada no respeito e na empatia, permitindo que o paciente se sinta seguro para compartilhar informações pessoais.
Utilizar linguagem clara e neutra: Formular perguntas de maneira direta, porém sensível, evitando termos que possam ser interpretados como julgadores ou preconceituosos.
Explicar a relevância das perguntas: Informar ao paciente sobre a importância dessas questões para o diagnóstico e tratamento adequados, reforçando o compromisso com a confidencialidade.
Implementando essas estratégias, os profissionais de saúde podem facilitar a discussão de temas sensíveis, promovendo um atendimento mais completo e humanizado.
Fonte: SciELO - https://www.scielo.br/j/rbem/a/8mMgGdxJ7k7pKr8LNDZS5dg/
3 - Estratégias para otimizar o tempo durante a consulta para contemplar anamnese + exame físico.
Otimizar o tempo durante a consulta médica, equilibrando anamnese e exame físico, é fundamental para proporcionar um atendimento de qualidade e eficiente. Aqui estão algumas estratégias que podem auxiliar nesse processo:
Preparação Pré-Consulta: Antes do atendimento, revise o histórico do paciente e os resultados de exames anteriores. Isso permite uma compreensão prévia do caso, tornando a anamnese mais focada e eficiente.
Utilização de Prontuário Eletrônico: Adote um sistema de prontuário eletrônico que facilite o registro rápido e organizado das informações. Funcionalidades como preenchimento automático e atalhos de escrita podem agilizar a documentação.
Estruturação da Anamnese: Siga um roteiro pré-definido para a anamnese, abordando identificação, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares, hábitos de vida e revisão de sistemas. Isso garante que todas as áreas relevantes sejam cobertas de forma sistemática.
Comunicação Eficiente: Pratique a escuta ativa, permitindo que o paciente expresse suas preocupações nos primeiros minutos sem interrupções. Utilize perguntas abertas para obter informações detalhadas e perguntas fechadas para esclarecer pontos específicos.
Padronização do Exame Físico: Desenvolva uma sequência lógica para o exame físico, começando pela inspeção geral e seguindo para os sistemas específicos conforme a queixa do paciente. Isso evita omissões e torna o processo mais fluido.
Delegação de Tarefas: Se possível, conte com uma equipe de apoio treinada para realizar procedimentos preparatórios, como aferição de sinais vitais e coleta de informações básicas, liberando mais tempo para o médico focar em aspectos críticos da consulta.
Uso de Tecnologia para Agendamento e Lembretes: Implemente sistemas de agendamento online e envio automático de lembretes para reduzir faltas e atrasos, garantindo que o fluxo de atendimento ocorra conforme o planejado.
Feedback e Melhoria Contínua: Após as consultas, reflita sobre o andamento do atendimento e identifique áreas que podem ser aprimoradas para otimizar ainda mais o tempo sem comprometer a qualidade.
Implementando essas estratégias, é possível conduzir consultas de maneira mais eficiente, assegurando que tanto a anamnese quanto o exame físico sejam realizados de forma completa e dentro do tempo disponível.
Fonte: Academia Médica - 05/05/2020 - https://academiamedica.com.br/blog/estrategias-facilitadoras-da-anamnese
4 - Como o sigilo/ética médica impactam na consulta com o paciente? (vínculo, confiança)
O sigilo médico é um princípio ético e legal que garante ao paciente um espaço seguro e privado para compartilhar informações pessoais, íntimas e sensíveis durante a consulta. Isso inclui sintomas físicos e psicológicos, histórico familiar, práticas de vida e outros dados essenciais para o diagnóstico e tratamento.
Fortalecimento do vínculo e da confiança: Ao saber que suas informações não serão divulgadas, o paciente sente-se mais seguro e disposto a falar abertamente com o médico.
Melhoria na qualidade da anamnese: A confiança possibilita a obtenção de informações mais completas e precisas, o que facilita um diagnóstico mais acertado.
Ambiente ético e acolhedor: O respeito ao sigilo reforça o profissionalismo do médico e promove um cuidado mais humanizado.
Cumprimento legal e proteção do paciente: O sigilo é garantido pelo Código de Ética Médica e pelo Código Penal, protegendo o paciente de constrangimentos e possíveis danos morais.
Fonte: Inspirali - https://www.inspirali.com/carreira/sigilo-medico/
5 - Mecaninsmo/impacto de mudança de estilo de vida para o paciente que foi proprosto na orientação. (alimentação, atividade física, sono, estimulantes (cafeína, pó de guaraná, energético), tabaco/álcool.
A adoção de mudanças no estilo de vida, como ajustes na alimentação, prática regular de atividade física, sono adequado e moderação no consumo de substâncias como cafeína, tabaco e álcool, tem impactos significativos e positivos na saúde geral do paciente. A seguir, detalham-se os mecanismos e efeitos dessas mudanças:
1. Alimentação Balanceada: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do organismo. Reduzir o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, contribui para a prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e hipertensão.
2. Atividade Física Regular: Exercícios físicos melhoram a capacidade cardiovascular, fortalecem músculos e ossos, e auxiliam no controle do peso corporal. Além disso, a prática regular está associada à redução do estresse e melhora da saúde mental.
3. Sono Reparador: Dormir entre 7 a 9 horas por noite é fundamental para a recuperação física e mental. A privação de sono pode levar a déficits cognitivos, alterações de humor e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
4. Moderação no Consumo de Estimulantes: O consumo excessivo de cafeína e outros estimulantes pode interferir no padrão de sono e aumentar a ansiedade. Limitar a ingestão dessas substâncias, especialmente no período da tarde e noite, contribui para um sono mais tranquilo e reparador.
5. Abstinência de Tabaco e Consumo Moderado de Álcool: Evitar o tabagismo reduz significativamente o risco de doenças pulmonares e cardiovasculares. O consumo moderado de álcool, ou sua abstinência, também está associado à diminuição do risco de diversas doenças, incluindo certos tipos de câncer.
Implementar essas mudanças promove uma melhora significativa na qualidade de vida e na prevenção de doenças. É recomendável que tais alterações sejam realizadas com orientação de profissionais de saúde, garantindo abordagens personalizadas e eficazes.
Fontes: SciELO - https://www.scielo.br/j/rlae/a/yN8b4wVqSnnLC8DzcdN8bxc/?format=pdf&lang=pt e Biblioteca Virtual em Saúde - https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/desmistificando_duvidas_sobre_alimenta%C3%A7%C3%A3o_nutricao.pdf
Dia 25/04/2025
Oficinas 3 e 4: Dados vitais e antropométricos
Sinais Vitais: F.C, F.R, TEMPERATURA CORPORAL, P.A, DOR
Hoje tivemos uma aula muito produtiva, importante e empolgante - abordamos, através dos slides acima, juntamente com as explicações da nossa tutora Thay, como medir os sinais vitais e os dados antropométricos que iremos utilizar nas próximas simulações com os pacientes-atores.
Dia 09/05/2025
Atividades A, B, C - HMEC
Atividade A - Medidas Antropométricas
ALUNA 1 - Lara, apresenta peso de 47 kg e altura de 1,62 m, resultando em um IMC de 17,9, o que indica baixo peso.
ALUNA 2 - Fernanda, tem 77 kg e 1,69 m de altura, com IMC de 27,01, caracterizando sobrepeso.
ALUNO 3 - Gabriel, com 75 kg e altura de 1,73 m, apresenta IMC de 25,0, também caracterizado como sobrepeso.
Valores de referência para o IMC:
Abaixo de 18,5: Baixo peso
18,5 a 24,9: Normal
25 a 29,9: Sobrepeso
30 a 34,9: Obesidade grau I
35 a 39,9: Obesidade grau II
≥ 40: Obesidade grau III
Dificuldades encontradas:
Ajuste da balança mecânica
Postura correta para medir a altura
Itens obrigatórios para uma prescrição médica:
Identificação do paciente
Escuta
Atividade B: Panfleto Educativo sobre Prevenção à Obesidade
Título: Obesidade: Cuidar é Prevenir!
O que é a obesidade?
É o acúmulo excessivo de gordura no corpo, que pode prejudicar a saúde e aumentar o risco de doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
Como prevenir?
Manter uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes, cereais integrais e proteínas magras.
Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gordura.
Beber bastante água.
Praticar atividade física regularmente.
Dormir bem e controlar o estresse.
Principais riscos da obesidade:
Doenças cardiovasculares
Diabetes tipo 2
Problemas respiratórios
Distúrbios articulares
Impacto na saúde mental
Pequenas mudanças no dia a dia trazem grandes benefícios à saúde!
Atividade C: Estudo de Caso – Paciente Amanda
IMC:
Peso: 55 kg
Altura: 1,80 m
IMC = 55 / (1,80²) = 16,98 (baixo peso)
Análise: Amanda apresenta magreza acentuada, podendo indicar desnutrição.
Itens da anamnese para explorar:
História alimentar: tipos de alimentos consumidos, frequência e horários
Histórico psicossocial: presença de estresse, ansiedade, transtornos alimentares
Histórico menstrual: irregularidades que podem indicar déficits nutricionais
Uso de medicamentos ou suplementos
Atividades diárias e nível de exercício físico
Orientações com base na pirâmide alimentar:
Base de carboidratos complexos: arroz integral, batata, mandioca
Frutas e verduras: pelo menos 5 porções ao dia
Proteínas: carnes magras, ovos, leguminosas (feijão, lentilha)
Laticínios: leite, iogurte, queijos magros
Lipídios saudáveis: azeite, castanhas, abacate
Evitar ultraprocessados e refrigerantes
Hidratação adequada e regularidade nas refeições
Importância dos macronutrientes:
Carboidratos: fornecem energia para o funcionamento celular e atividades diárias
Proteínas: fundamentais para a construção e reparo de tecidos, produção de enzimas e hormônios
Lipídios: fornecem energia, participam da absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e da formação de membranas celulares
Reflexões sobre o uso de IA
A. Sim, o histórico fornecido pela IA foi coerente com a queixa principal e perfil clínico da Amanda.
B. Sim, incluiria dados sobre hábitos de vida, rotina de estudos/trabalho e histórico familiar.
C. Sim. A IA ajudou a treinar a comunicação clínica, raciocínio diagnóstico e empatia no atendimento.
Dia 16/05/2025
Atividades do dia HMEC
ATIVIDADE A – ANAMNESE EM LIBRAS
A) De acordo com dados do IBGE, cerca de 10 milhões de brasileiros possuem algum grau de deficiência auditiva. As principais causas incluem:
Fatores congênitos (hereditariedade, infecções na gestação como rubéola).
Infecções adquiridas (otites, meningites).
Exposição prolongada a ruídos.
Uso de medicamentos ototóxicos.
Envelhecimento natural (presbiacusia).
B) A Lei garante o direito ao atendimento em saúde em Libras. O Decreto nº 5.626/2005 regulamenta a formação de profissionais intérpretes e obriga os serviços públicos de saúde a promover acessibilidade. Exemplo: O Hospital das Clínicas da UFMG oferece intérpretes de Libras para o atendimento de pacientes surdos, garantindo comunicação eficaz e acolhimento humanizado.
C)
Realizar cursos de Libras (básico ao avançado).
Utilizar materiais visuais (cartilhas, vídeos).
Praticar com colegas ou membros da comunidade surda.
Evitar uso de termos equivocados como “linguagem de sinais” ou “gestos”.
Atentar-se à expressão facial, pois faz parte da gramática da Libras.
ATIVIDADE B – VALIDAÇÃO DO ROTEIRO DE ANAMNESE
Roteiro Final Reajustado (exemplo):
Identificação
Nome: Gabriel
Idade: 25
Estado civil: Solteiro
Profissão: Estudante
Queixa principal (QP)
Dor de cabeça
História da doença atual (HDA)
Início/duração: 10 dias
Intensidade: Dor moderada
Fatores de melhora/piora: Não
Manifestações associadas: Nenhuma
História patológica pregressa
Doenças anteriores: Não
Cirurgias: Pneumotórax Espontâneo Grau I (drenagem no hospital, 6 dias internado)
Alergias: Não
Uso de medicamentos: Anafranil SR 75mg (clomipramina) ; Brintellix 10mg (vortioxetina)
História familiar
Doenças na família: Hipertensão (pai e mãe).
Hábitos de vida
Alimentação: Boa
Sono: Regular
Atividade física: Não pratica atividades físicas
Uso de álcool/drogas: Álcool (socialmente)
Pontos de melhoria identificados:
Ser mais assertivo com as orientações.
Melhorar a ordem das perguntas pelo tipo.
Inserção do item “saúde mental” como essencial.
ATIVIDADE C – PLATAFORMA MEDROOM: RETORNO DE SIMONE KIMURA
5.
A) Novas informações da anamnese no atendimento de retorno:
Simone relatou persistência da dor abdominal, com episódios mais frequentes.
Informou alteração no hábito intestinal e piora no sono.
Demonstrou sinais de preocupação com o impacto da dor na sua rotina.
B) As queixas interferem no convívio social? (SIFE):
S: Simone evita sair com amigos por causa da dor.
I: Interfere no trabalho e na rotina doméstica.
F: Preocupação emocional com possibilidade de doença grave.
E: Simone demonstra tristeza e irritabilidade crescentes.
C) Nova proposta terapêutica (MCCP):
Reforçar vínculo com escuta empática.
Investigar causas gastrointestinais com exames.
Iniciar plano de manejo da dor e sono (ex: psicoterapia, fitoterápicos ou medicamentos leves, conforme avaliação).
Encaminhar para nutricionista e gastroenterologista.
Avaliar suporte emocional e rede de apoio.
Respostas às perguntas
A)
FC: 60–100 bpm
FR: 12–20 rpm
PA: até 120x80 mmHg
Temperatura: 36,5–37,2°C
B)
FC: até 160–180 bpm (dependendo da idade e condicionamento)
FR: até 40–60 rpm
PA: pode subir para 160–180/90–100 mmHg
C)
Aumento da FC e FR para suprir maior demanda metabólica.
Vasodilatação cutânea (rubor).
Termorregulação via sudorese.
Retorno gradual à homeostase após repouso.
D)
Prática regular de exercícios físicos.
Alimentação balanceada.
Sono adequado.
Controle do estresse e tabagismo.
Atividade com IA
A) Sim, coerentes com a literatura e prática clínica.
B) Sim, explicou melhor o papel do sistema simpático.
C) A IA não cita fontes diretamente.
D) Muito útil para revisão e complementação do conteúdo.
Segundo Ciclo de Atendimentos
Simulações HMEC
Paciente: Gregório Serrão - acolhido por LARA
Idade: 40 anos;
Dados antropométricos: 94 kg; 1.77 m; IMC = 30 (obesidade grau I); CA: 105 cm.
Dados vitais: PA 140/90 mmHg; FC 74 bpm; FR 14 irpm; TAX 36C
Estado civil: união estável - homossexual
Motivo da consulta: Dor frequente na nuca
Pontos da consulta:
Desejava cessar a dor na nuca e buscar um diagnóstico
No momento da consulta apresentou pressão fora da normalidade (140/90 mmHg)
Possui sono desregulado
Trabalhava todos os dias e levava o trabalho pra casa;
Pai hipertensos;
Possível Hipertensão arterial;
Bebe socialmente nos finais de semana;
Uso dipirona para cessar a dor todos os dias - 2 semanas anteriores;
Não usava preservativo quando tinha relação apenas com seu companheiro
Bebe água todos os dias;
Plano de cuidado: Foi recomendado ao paciente a manter a boa alimentação, iniciar a monitoração da pressão arterial.
Paciente: Ana Rosa - acolhida por GABRIEL
Nome: Ana Rosa
Idade: 40 anos
Data de Nascimento: 15/06/1986
Queixa principal: palpitações
Pressão: 140/90 mmHg
Temperatura: 36 ºC
FC: 70 bpm
FR: 20 irpm
Peso: 62 kg
Altura: 1.66
IMC: Saudável
Queixa Principal: 2 semanas atrás, antes da consulta, começou a sentir palpitações e, quando está no ambiente de trabalho, o sintoma torna-se mais constante.
Não faz uso de medicamentos.
Ciclo menstrual normal, uso de preservativo.
Alimentação saudável e pratica corrida como atividade física.
Vacinação não sabe como anda, diz que não sabe onde está o cartão;
Histórico Familiar: Pai hipertenso e mãe com colesterol alto.
História Social: Não namora, porém não faz uso de métodos contraceptivos no ato da relação.
Plano de cuidado: Monitoramento da pressão arterial; alimentação mais saudável, procurar fazer atividades relaxantes e tentar diminuir o estresse proveniente do trabalho.
Paciente: Guilherme Nonato - acolhido por FERNANDA
Nome: Guilherme Donnato
Idade: 44 anos
Queixa Principal: visão turva e embaçada há um tempo.
PA: 152/112
FC: 69 bpm
FR: 16 irpm
Peso: 66,5 kg
Altura: 1.67 m
Temperatura: 35,4 °C
Circunferência: 77 cm
IMC: 23,8 (normal)
Cartão de vacinação em dia;
Trabalha dirigindo ônibus;
Joga futebol nos finais de semana;
Não usa drogas
Não bebe álcool
Vida sexual ativa, não faz uso de preservativos
Toma bastante café, energético não
Plano de cuidado: Orientações: diminuir/parar de usar o cigarro, atividade física (praticar mais, não só final de semana), melhorar alimentação (diminuir as frituras e o café), monitoramento da pressão na Unidade Básica de Saúde.
Dia 30/05/2025
Respostas das QA's - Questões de Aprendizagem
1) Como se suspeita e como se confirma o diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na Atenção Primária à Saúde (APS)?
Suspeita: ocorre quando a PA está elevada em uma ou mais aferições em consultório.
A confirmação pode ser obtida com medidas repetidas em consultas diferentes, medida Residencial da Pressão Arterial (MRPA), monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA).
Valores de PA ≥ 140/90 mmHg (consultório) ou ≥ 135/85 mmHg (MAPA/MRPA) confirmam HAS.
OUTRA RESPOSTA (THAY):
O rastreamento oportunístico da hipertensão arterial deve ocorrer por meio da aferição da pressão arterial (PA) em todas as consultas na APS, independentemente da queixa principal.
Embora a maioria dos indivíduos com hipertensão seja assintomática, é relevante considerar sintomas inespecíficos, como cefaleia (em especial occipital e no período da manhã), tontura, zumbido, palpitações e alterações visuais, que podem motivar investigação adicional. A presença de fatores de risco como histórico familiar, obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e padrões alimentares inadequados também contribui para a suspeita clínica. Medições ocasionais de PA com valores iguais ou superiores a 140 mmHg para a pressão sistólica (PAS) e/ou 90 mmHg para a pressão diastólica (PAD) podem indicar a necessidade de confirmação diagnóstica.
Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA) ou da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) de 24 horas. A MRPA exige que o paciente registre diversas aferições domiciliares por 5 a 7 dias consecutivos, A MAPA, por sua vez, realiza medições automatizadas ao longo de 24 horas.
Por fim, é importante considerar situações clínicas especiais. Em pacientes que apresentam evidência de lesão de órgão-alvo, como retinopatia hipertensiva, hipertrofia ventricular esquerda ou doença renal, bem como em casos de doença cardiovascular estabelecida.
2) Quais são os principais sintomas que podem estar associados à elevação da pressão arterial?
A hipertensão geralmente é assintomática. Quando sintomática, pode causar:
Dor de cabeça;
Tontura;
Visão turva;
Falta de ar;
Náusea;
Zumbido no ouvido.
Fonte: https://www.tuasaude.com/pressao-alta/
3) Quais são os principais fatores de risco modificáveis e não modificáveis para o desenvolvimento da HAS?
Modificáveis: Obesidade, sedentarismo, consumo de sal, álcool, tabagismo, estresse, dislipidemia.
Não modificáveis: Idade, hereditariedade, etnia, sexo (estrogênio).
Fonte: https://www.fpcardiologia.pt/fatores-de-risco-modificaveis-e-nao-modificaveis/
https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/download/49978/40863/180825
4) Como é definido obesidade e quais as suas consequencias?
Obesidade = IMC ≥ 30 kg/m².
A obesidade é definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal que pode comprometer a saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é caracterizada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m². O IMC é obtido dividindo-se o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).
A obesidade está associada a diversas complicações metabólicas, cardiovasculares e osteomusculares, incluindo:
Doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC);
Diabetes mellitus tipo 2, em razão da resistência à insulina;
Dislipidemias, como aumento do colesterol LDL e triglicerídeos;
Apneia obstrutiva do sono;
Problemas osteoarticulares, como artrose em joelhos e coluna;
Alguns tipos de câncer, como os de mama, cólon e esôfago;
Comprometimento da saúde mental, incluindo depressão e ansiedade;
Redução da expectativa e da qualidade de vida.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas com sobrepeso e obesidade na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_sobrepeso_obesidade_ab.pdf. Acesso em: 30 maio 2025.
5) Como pactuar um plano de cuidado com o paciente, considerando suas preocupações, expectativas e contexto de vida?
Deve ser feito em conjunto, considerando expectativas, valores e condições de vida do paciente, planejamento Antecipado de Cuidados (PAC), comunicação clara e empática.
Fonte: https://www.scielo.br/j/bioet/a/W7BFPt33YxxRyyGyVpWKGtd/
6) Qual é o papel do Médico de Família e Comunidade (MFC) no manejo inicial das condições crônicas como a HAS?
Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento;
Educação em saúde;
Acompanhamento contínuo e coordenação do cuidado.
Fonte: https://revistaft.com.br/o-papel-do-medico-de-familia-e-comunidade-na-atencao-primaria-a-saude-do-sus-formacao-desafios-e-perspectivas-futuras/
7) Quais problemas de saúde o MFC (Medicina de Família e Comunidade) consegue resolver ou manejar a longo prazo dentro da Atenção Primária à Saúde (APS) e quais são os limites de sua atuação para esses pacientes?
A Medicina de Família e Comunidade (MFC), inserida na Atenção Primária à Saúde (APS), é capaz de resolver ou manejar a maior parte dos problemas de saúde da população de forma contínua, integral e resolutiva. A seguir, apresento os principais problemas que o MFC pode manejar a longo prazo e os limites de sua atuação, com base em referências bibliográficas conforme as normas da ABNT.
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT):
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus tipo 2
Asma e DPOC leve/moderada
Dislipidemias
Obesidade
Osteoartrite e dores crônicas
Saúde mental:
Transtornos de ansiedade
Depressão leve a moderada
Acompanhamento de transtornos mentais crônicos em estabilidade (em parceria com CAPS)
Saúde da mulher:
Pré-natal de baixo risco
Planejamento familiar
Climatério e menopausa
Rastreios (como câncer de colo do útero e mama)Biblioteca Virtual em Saúde MS
Saúde da criança e do adolescente:
Crescimento e desenvolvimento
Vacinação
Doenças comuns na infância
Acompanhamento de adolescentesSciELO Livros |+4CFP+4Biblioteca Virtual em Saúde MS+4Wikipédia
Saúde do idoso:
Acompanhamento de síndromes geriátricas
Prevenção de quedas
Avaliação funcional
Doenças infecciosas comuns:
Infecções respiratórias leves
Infecções urinárias simples
Doenças diarreicas
Ações de prevenção e promoção à saúde:
Imunizações
Aconselhamento para cessação do tabagismo, alcoolismo e atividade física
Educação em saúde
Casos de alta complexidade:
Doenças crônicas descompensadas (ex: diabetes com complicações vasculares severas)
Transtornos psiquiátricos graves e agudos
Câncer em estágios avançados ou com necessidade de terapias específicas
Condições cirúrgicas complexas:
Necessidade de cirurgias eletivas ou de emergência
Problemas ortopédicos graves
Diagnóstico e terapêutica especializados:
Exames de imagem avançados (ressonância, tomografia)
Uso de medicações de alto custo ou especializadas (ex: biológicos)
Internações hospitalares:
A APS não possui estrutura para internações
Casos agudos graves devem ser encaminhados para níveis secundários/terciários
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti; DIAS, Lêda Chaves (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2019.CFP+2SBMFC+2Residência em Medicina Recife+2
DUNCAN, Bruce B.; SCHMIDT, Maria Inês; GIUGLIANI, Elsa Regina Justo; DUNCAN, Mara S.; GIUGLIANI, César (Orgs.). Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.
8) Quais os valores de referência e nomenclatura (unidade de medida) dos SSVV (FC; FR; Tax). Quais os principais fatores fisiológicos ou patológicos podem alterá-los?
Valores de referência:
FC: 60–100 bpm
FR: 12–20 rpm
Tax: 36,5–37,5°C
Fatores que alteram: Exercício, febre, infecções, doenças cardiovasculares ou respiratórias, ansiedade.
Fonte: https://www.tuasaude.com/sinais-vitais/
Feedback do dia: O nosso grupo se dá muito bem e as atividades se tornam rápidas e produtivas com a colaboração de cada um dos integrantes. Assim, conseguimos seguir com maior fluidez a cada ciclo de simulações e às estações propostas em PDF pela tutora Thay.