Dia 19/05/2025
SP 3.4: A coisa está ficando difícil...
PROBLEMAS
Valter Quila, 52
Alcoólatra, falta de apetite e má alimentação nos últimos 3 dias;
Ele estava confuso, agressivo, trêmulo e suando profusamente(muito). Sua fala era incompreensível;
Taquicardia, levemente ictérico e edemaciado (inchado), convulsão;
Os exames laboratoriais apresentam alterações para hipoglicemia e intoxicação por etanol;
Desenvolveu acidose metabólica;
Dor intensa no joelho e no hálux (dedão do pé) que se encontrava hiperemiado (vermelho) e edemaciado (inchado);
O ph da urina estava ácido (4,5), Ácido Úrico na urina e ácido úrico plasmático elevado;
Necessidade de tratamento com Colchicina e Alopurinol (Zyloric).
HIPÓTESES
Estado de jejum prolongado ativa as vias de glicogenólise e gliconeogênese, porém essas vias não estão sendo eficientes devido ao consumo de álcool que inibe a gliconeogênese;
O paciente estava com acidose metabólica por causa da quebra de triglicerídeos e cetogênese;
Estava com sintomas de hipoglicemia associado com intoxicação alcoólica;
O álcool causou uma icterícia devido a sobrecarga e dano hepático;
O álcool prejudica a síntese hepática de albumina que é responsável pela manutenção osmótica sanguínea, causando edema;
A convulsão foi resultado do quadro do paciente (intoxicacao por alcool);
O paciente apresenta gota causada pelo aumento do ácido úrico no sangue e na urina;
Os medicamentos Colchicina e Alopurinol (Zyloric) são utilizados para tratar sintomas de gota.
QA’s - Questões de Aprendizagem
1 - Como ocorre a absorção do álcool no trato gastrointestinal e como ele é metabolizado?
O etanol (álcool etílico) é uma substância pequena, hidrossolúvel e lipossolúvel, que é rapidamente absorvida após a ingestão, sem necessidade de digestão.
📍 Onde ocorre a absorção?
Estômago: cerca de 20% do álcool é absorvido aqui.
Intestino delgado (duodeno e jejuno): absorve os 80% restantes de forma rápida e eficiente.
⚠️ A presença de alimentos (especialmente gordura e proteína) retarda a absorção do álcool.
Após ser absorvido, o álcool entra na circulação sanguínea e é distribuído para todo o corpo, inclusive cérebro e fígado. A maior parte do metabolismo ocorre no fígado (~90-98%).
Etapas principais:
Álcool desidrogenase (ADH)
Converte etanol em acetaldeído (substância tóxica).
Ocorre no citosol dos hepatócitos.
Aldeído desidrogenase (ALDH)
Converte acetaldeído em acetato, que é menos tóxico.
Ocorre na mitocôndria hepática.
Acetato
Convertido em acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs para produção de energia ou é usado na síntese de ácidos graxos.
Aumento da relação NADH/NAD⁺, o que prejudica:
Gliconeogênese (pode causar hipoglicemia)
Oxidação de ácidos graxos (favorece esteatose hepática)
Formação de radicais livres e estresse oxidativo.
Excesso de acetaldeído causa toxicidade celular, podendo levar a:
Hepatite alcoólica
Cirrose hepática
Câncer (especialmente de esôfago, fígado e intestino)
Cerca de 90-98% é metabolizado no fígado.
Os 2-10% restantes são eliminados inalterados pela:
Respiração (pulmões) – teste do bafômetro
Urina
Suor
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
ZATZ, M. Bioquímica Fundamental. 5. ed. São Paulo: Editora Manole, 2009.
2 - Como ocorre a intoxicação por álcool e seus efeitos?
A intoxicação por álcool (ou intoxicação etílica aguda) é o efeito tóxico do etanol no sistema nervoso central (SNC) e em outros órgãos, após o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Ocorre quando a concentração de álcool no sangue (álcool no sangue = alcoolemia) ultrapassa a capacidade do fígado de metabolizá-lo, levando ao acúmulo de etanol e seus metabólitos no organismo.
Absorção rápida
O etanol é rapidamente absorvido no estômago e no intestino delgado.
Entra na corrente sanguínea e atinge rapidamente o cérebro, fígado, pulmões e coração.
Metabolismo hepático sobrecarregado
Quando o consumo excede a capacidade de metabolização (média de 7 a 10 g/h), o álcool se acumula no sangue.
O acetaldeído, um metabólito intermediário altamente tóxico, contribui para os efeitos deletérios.
Alteração do SNC
O álcool deprime o SNC, afetando áreas responsáveis pelo julgamento, coordenação motora, equilíbrio e consciência.
Os efeitos variam com a quantidade ingerida e a tolerância individual:
🧠 Sistema nervoso central:
Euforia → desinibição → sonolência → confusão mental → amnésia → coma
Diminuição dos reflexos
Ataxia (perda de coordenação)
Fala arrastada
Em casos graves: depressão respiratória e morte
💓 Cardiovasculares:
Vasodilatação periférica → hipotermia
Arritmias
💧 Metabólicos:
Hipoglicemia
Acidose metabólica
Distúrbios eletrolíticos
🧪 Hepáticos:
Aumento da produção de NADH → esteatose hepática aguda
Se crônico: hepatite alcoólica, cirrose, icterícia
Coma alcoólico
Aspiração de vômito
Hipoglicemia severa
Parada respiratória
Morte
Alcoolemia (mg/dL) / Efeitos clínicos:
50 – 100 : Euforia, leve desinibição
100 – 200 : Alteração da coordenação e julgamento
200 – 300 : Confusão, fala arrastada, ataxia
300 – 400 : Estupor, inconsciência
> 400 : Coma, depressão respiratória, risco de morte
BRUNTON, Laurence L. et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2019.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico de intoxicação exógena. Brasília: MS, 2017.
3 - Qual a relação do consumo do álcool com o estado de jejum?
O consumo de álcool em jejum potencializa seus efeitos tóxicos e altera sua absorção, metabolismo e ação no organismo.
1. Absorção mais rápida
Quando o estômago está vazio, o álcool passa mais rapidamente para o intestino delgado, onde é absorvido mais eficientemente.
Isso leva a um aumento acelerado da alcoolemia (nível de álcool no sangue), intensificando os efeitos no sistema nervoso central (SNC).
2. Menor metabolização gástrica
Em jejum, há redução da atividade da enzima álcool desidrogenase gástrica, responsável por metabolizar parte do etanol antes de chegar ao fígado.
Resultado: maior quantidade de álcool atinge o fígado e a circulação sistêmica.
3. Risco de hipoglicemia
O etanol inibe a gliconeogênese hepática, o que pode causar queda de glicose no sangue.
Em jejum (quando o corpo já está sem fonte alimentar de glicose), o risco de hipoglicemia severa é acentuado, podendo causar:
Confusão mental
Tonturas
Crises convulsivas
Coma
Efeitos mais intensos e rápidos: euforia, desinibição, perda de reflexos.
Risco aumentado de intoxicação alcoólica aguda.
Comprometimento da consciência e coordenação motora.
Hipoglicemia sintomática, especialmente em indivíduos com pouca reserva energética (crianças, diabéticos, desnutridos).
Maior risco de lesão hepática e gastrointestinal.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
BRUNTON, Laurence L. et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico de intoxicação exógena. Brasília: MS, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/saude
4 - O que é acidose metabólica e qual sua relação com o álcool?
A acidose metabólica é um distúrbio do equilíbrio ácido-base caracterizado por:
pH sanguíneo < 7,35
Redução do bicarbonato (HCO₃⁻) no sangue
Aumento da acidez (íons H⁺) por:
Acúmulo de ácidos
Perda de bicarbonato
Incapacidade de excreção ácida pelos rins
Cetoacidose (diabética ou alcoólica)
Acidose lática
Insuficiência renal
Diarreia intensa (perda de bicarbonato)
Intoxicações (metanol, etilenoglicol, salicilatos)
O consumo excessivo de álcool, especialmente em jejum ou em situações crônicas, pode levar a acidose metabólica por vários mecanismos:
Comum em alcoolistas crônicos, especialmente após jejum prolongado.
O etanol inibe a gliconeogênese e reduz a insulina → o organismo passa a usar gordura como fonte de energia → gera corpos cetônicos (ácido acetoacético e β-hidroxibutirato).
Resultado: acidose com ânion gap aumentado.
Sintomas:
Náuseas, vômitos
Dor abdominal
Hálito cetônico
Confusão mental
O metabolismo do álcool aumenta o NADH hepático → isso inibe o ciclo de Krebs e favorece a formação de ácido lático.
O lactato se acumula → gerando acidose lática.
Embora o etanol puro raramente cause acidose severa por si só, outras formas de álcool, como:
Metanol
Etilenoglicol (anticongelante)
→ São metabolizados em ácidos fortes (ácido fórmico, oxálico), levando a acidose metabólica grave.
Tipo / Mecanismo
Cetoacidose alcoólica : Jejum + etanol → corpos cetônicos (ácidos)
Acidose lática : Aumento de NADH → acúmulo de lactato
Intoxicação por álcoois : Metabolização em ácidos tóxicos (fórmico, oxálico)
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
KRAUT, Jeffrey A.; MADIAS, Nicolaos E. Lactic Acidosis. New England Journal of Medicine, v. 371, n. 24, p. 2309–2319, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico de intoxicação exógena. Brasília: MS, 2017.
5 - O que é gota? Quais suas causas, sintomas e diagnóstico?
A gota é uma forma de artrite inflamatória causada pelo acúmulo de cristais de urato monossódico nas articulações e tecidos, em resposta ao aumento dos níveis de ácido úrico no sangue (condição chamada de hiperuricemia).
A gota pode ter origem primária (idiopática/genética) ou secundária (associada a outras doenças ou uso de medicamentos).
Principais causas:
Produção excessiva de ácido úrico (ex: dieta rica em purinas, alcoolismo, neoplasias)
Diminuição da excreção renal de ácido úrico (ex: insuficiência renal, uso de diuréticos)
Alimentação rica em:
Carnes vermelhas, vísceras (fígado, rins)
Frutos do mar
Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja
Refrigerantes com frutose
Fatores genéticos
Obesidade, diabetes, hipertensão
A manifestação clássica é a crise aguda de gota, que ocorre geralmente de forma súbita.
Sinais e sintomas comuns:
Dor intensa e de início súbito em articulações (geralmente à noite)
Inchaço, vermelhidão, calor e sensibilidade na articulação afetada
A articulação mais comum é a do dedão do pé (primeira metatarsofalângica), chamada de podagra
Pode afetar outras articulações: tornozelos, joelhos, punhos, cotovelos
Em casos crônicos: formação de tofos gotosos (depósitos visíveis de cristais) e danos articulares permanentes
O diagnóstico é clínico, mas pode ser confirmado por exames:
🩺 Clínico:
História de crises súbitas de dor articular
Presença de fatores de risco (hiperuricemia, dieta rica em purinas, histórico familiar)
🔬 Laboratorial:
Dosagem de ácido úrico no sangue (> 6,8 mg/dL é sugestivo, mas não diagnóstico isolado)
Punção articular: análise do líquido sinovial com presença de cristais de urato monossódico com birrefringência negativa sob microscopia de luz polarizada (padrão-ouro)
Exames de imagem (ultrassonografia, radiografia ou tomografia) em casos crônicos ou suspeita de tofos
FERRI, Fred. Ferri's Clinical Advisor 2022: 5 books in 1. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2022.
KLIPPEL, John H. Tratado de reumatologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
RICHTER, Paula. Artrites Cristalinas. In: GREVE, J. M. A.; AMATUZZI, M. M. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Roca, 2014.
6 - Quais são os tratamentos para gota? (Mecanismo de ação da Colchicina e Alopurinol (Zyloric).
Tratar a crise aguda de dor e inflamação
Prevenir novas crises
Reduzir os níveis de ácido úrico a longo prazo
Prevenir complicações crônicas como tofos, nefropatia úrica e destruição articular
a) Colchicina
Mecanismo de ação:
A colchicina inibe a polimerização dos microtúbulos nos neutrófilos, impedindo sua migração para a articulação inflamada e, assim, reduz a resposta inflamatória aos cristais de urato.
Efeito:
Diminui o inchaço, dor e vermelhidão em crises agudas.
Uso:
Ideal se administrada nas primeiras 24–36 horas da crise.
Doses excessivas podem causar efeitos gastrointestinais (diarreia, náuseas, vômitos) e toxicidade grave em casos de insuficiência renal.
b) Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
Ex: ibuprofeno, naproxeno, indometacina
Reduzem dor e inflamação; devem ser usados com cautela em idosos e pessoas com doenças renais ou gástricas.
c) Corticosteroides
Ex: prednisona, triancinolona (injeção intra-articular)
Utilizados quando AINEs ou colchicina estão contraindicados.
a) Alopurinol
Mecanismo de ação:
Inibe a xantina oxidase, enzima responsável por converter hipoxantina e xantina em ácido úrico.
Resultado: redução da produção de ácido úrico no organismo.
Uso:
Previne novas crises de gota
Não deve ser iniciado durante uma crise aguda, pois pode agravá-la
Ajuste necessário em pacientes renais
Efeitos adversos:
Reações alérgicas, erupções cutâneas, síndrome de hipersensibilidade grave (rara, mas potencialmente fatal)
b) Febuxostate
Alternativa ao alopurinol; também inibe a xantina oxidase, porém com menor dependência da função renal.
c) Uricosúricos (ex: probenecida)
Aumentam a excreção renal de ácido úrico
Pouco usados atualmente; requer boa função renal
Redução de alimentos ricos em purinas (carnes vermelhas, vísceras, frutos do mar)
Evitar álcool, especialmente cerveja
Controle de peso
Hidratação adequada
Controle de comorbidades (diabetes, hipertensão)
KLIPPEL, John H. Tratado de Reumatologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
BRUNTON, Laurence L. et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2019.
RICHTER, Paula. Artrites Cristalinas. In: GREVE, J. M. A.; AMATUZZI, M. M. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. São Paulo: Roca, 2014.
7 - O que é ácido úrico e de quais vias metabólicas ele provém?
O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas no organismo humano.
As purinas (adenina e guanina) são bases nitrogenadas que fazem parte do DNA, RNA, ATP e outras moléculas.
No processo de renovação celular ou digestão de alimentos ricos em nucleotídeos, essas purinas são degradadas, resultando na formação de ácido úrico.
Nos seres humanos, não existe a enzima uricase, que em outros mamíferos converteria o ácido úrico em alantoína (mais solúvel e fácil de excretar). Por isso, o ácido úrico é excretado diretamente pelos rins.
1. Catabolismo das purinas endógenas
Resulta da degradação de ácidos nucleicos (DNA e RNA) provenientes da renovação celular.
A hipoxantina é convertida em xantina, e esta em ácido úrico pela ação da enzima xantina oxidase.
2. Ingestão de purinas exógenas
Alimentos ricos em purinas (carnes vermelhas, vísceras, frutos do mar, bebidas alcoólicas, especialmente cerveja) contribuem com substrato para formação de ácido úrico.
3. Desordens metabólicas ou genéticas
Em condições como síndrome de Lesch-Nyhan (deficiência de HGPRT) ou doenças mieloproliferativas, há aumento da produção de purinas → aumento do ácido úrico.
2/3 do ácido úrico é excretado pelos rins (filtração glomerular + secreção e reabsorção tubular).
1/3 é eliminado pelas fezes, após secreção pelo intestino.
Alterações na produção ou excreção do ácido úrico levam à hiperuricemia, que pode causar gota, nefrolitíase (cálculo renal de ácido úrico) ou nefropatia úrica.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2018.
BRUNTON, Laurence L. et al. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. 13. ed. Rio de Janeiro: AMGH, 2019.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2021.
OUTRA RESPOSTA:
O ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas (adenina e guanina) nos seres humanos. É formado, principalmente, no fígado, a partir da xantina, pela ação da enzima xantina-oxi-dase. Quase todo o ácído úrico no plasma está na forma de urato monossódico.
As bases purínicas, adenina e guanina, os nucleotídeos estão presentes nos ácidos nucleicos e em outros compostos metabolicamente importantes (ex: AMP,ATP). O ácido úrico é empregado como marcador para várias anormalidades metabólicas e hemodinâmicas.
Inicialmente as purinas são obtidas a partir da dieta, mas também podem ser produzidas dentro do corpo por processos metabólicos naturais.
As purinas (adenina e guanina) presentes no DNA, RNA e nucleotídeos são degradadas. Adenina e guanina são convertidas em hipoxantina e xantina.
A enzima xantina oxidase catalisa a oxidação da hipoxantina em xantina e da xantina em ácido úrico. Essa é a etapa final da formação do ácido úrico.
Excreção: O ácido úrico é eliminado pelos rins (cerca de 70%) e pelo trato gastrointestinal. Nos rins, ocorre filtragem glomerular, reabsorção e secreção tubular, principalmente via transportadores como o URAT1, que regulam os níveis de ácido úrico no sangue.
Referencias: MOTTA, Valter T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 5. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2009. 400 p. ISBN 978-85-99977-35-4.
Feedback do dia: aula produtiva e com muita troca de conhecimentos entre os integrantes do grupo.
A tutora Dani, como sempre, soube conduzir a dinâmica de grupo da melhor maneira possível.