Dia 10/03/2025
SP 2.1: A UBS na escola...
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SÍNTESE PROVISÓRIA
PROBLEMAS:
1 - Agressão entre os alunos;
2 - Bullying;
3 - Jackson, 14 anos, sempre foi um bom aluno, mas de uns tempos para cá não estuda mais, falta muito nas aulas, não quer sair de casa, come mal. Tem muitas dúvidas em relação ao seu corpo,como: quanto tempo demora para crescer pelos e que tem vergonha de tirar a camisa no futebol e por isso não joga mais.
HIPÓTESES:
A agressão e o bullying são resultados de atitudes preconceituosas e de comparações entre os alunos que se encontram em diferentes fases de desenvolvimento físico;
Jackson encontra-se na puberdade;
Jackson mudou seus hábitos de vida por estar passando por alterações hormonais;
Jackson está com ansiedade ou mesmo depressão pois não estar entendo o que está acontecendo com seu corpo gerando uma comparação com o corpo de seus colegas;
Jackson não tem um apoio familiar e escolar para informá-lo sobre a puberdade;
Jackson tem ginecomastia;
QUESTÕES DE APRENDIZAGEM:
1 - O que é o bullying e como ele impacta na puberdade?
Bullying é um termo que se refere a atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, contra uma ou mais pessoas. É também conhecido como intimidação sistemática. O bullying pode ocorrer em várias esferas da vida social, como na escola, no trabalho, no sistema prisional, no ambiente militar, nas relações familiares, no ambiente esportivo.
Características do Bullying
Desequilíbrio de poder entre a vítima e o agressor;
Atos reiterados e intencionais de opressão, humilhação, discriminação, tirania, agressão e dominação;
Pode causar danos físicos e psicológicos às vítimas.
Físico: Agressões, empurrões, roubos de objetos pessoais.
Verbal: Apelidos, insultos, humilhações públicas.
Psicológico: Exclusão social, ameaças, manipulação emocional.
Virtual (Cyberbullying): Ofensas e humilhações nas redes sociais.
O bullying na puberdade pode ter impactos significativos no desenvolvimento físico, emocional e social dos adolescentes. Durante essa fase, ocorrem mudanças hormonais intensas, desenvolvimento da identidade e maior preocupação com a aceitação social.
Mudanças físicas: Adolescência envolve crescimento acelerado, mudanças corporais (acne, crescimento desigual, desenvolvimento mamário, voz mudando), o que pode ser alvo de comentários negativos.
Busca por pertencimento: Grupos sociais se tornam mais rígidos e excludentes, levando à prática do bullying como forma de dominação ou exclusão.
Insegurança e autoestima: Tanto vítimas quanto agressores podem agir por insegurança própria, projetando essa fragilidade em outros.
Ansiedade e depressão: O bullying pode desencadear ou agravar transtornos psicológicos.
Baixa autoestima: A autopercepção negativa pode influenciar nas relações futuras.
Dificuldades escolares: Medo e estresse podem levar à queda no desempenho escolar.
Isolamento social: Dificuldade em estabelecer relações interpessoais saudáveis.
Fonte: MEC
2 - Como se dá o desenvolvimento do corpo masculino na puberdade? (caracterizar o sistema reprodutor masculino, fisiologia, anatomia).
O desenvolvimento do corpo masculino na puberdade ocorre devido ao aumento da produção de testosterona, que é regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Esse processo geralmente começa entre os 9 e 14 anos e pode durar até os 18-20 anos, com variações individuais. A sequência típica do desenvolvimento inclui:
Aumento dos testículos e escroto (primeiro sinal visível)
Os testículos começam a crescer devido ao aumento da produção de espermatozoides e testosterona.
A pele do escroto escurece e se torna mais rugosa.
Crescimento do pênis
Inicialmente ocorre um aumento em comprimento e, depois, em diâmetro.
A glande se desenvolve e as ereções tornam-se mais frequentes devido ao aumento hormonal.
Crescimento dos pelos pubianos e corporais
Os primeiros pelos aparecem na base do pênis, tornando-se mais grossos e distribuindo-se pela região púbica.
Pelos aparecem nas axilas, no rosto (barba), no peito e em outras partes do corpo.
Estirão do crescimento
Ocorre um rápido aumento da altura, geralmente entre 10 e 15 cm por ano no pico do crescimento.
Os ombros se alargam e há um aumento da massa muscular.
Mudanças na voz
A laringe cresce e as pregas vocais se alongam, resultando em uma voz mais grave.
Pode haver um período de instabilidade vocal, com "falhas" na voz.
Desenvolvimento muscular e redistribuição da gordura
Ocorre aumento da massa muscular, especialmente nos membros superiores.
A gordura corporal tende a diminuir, ficando mais concentrada no abdômen.
Produção de esperma e início da fertilidade
A espermatogênese (produção de espermatozoides) começa, tornando possível a reprodução.
Poluções noturnas (ejaculações involuntárias) podem ocorrer.
Alterações na pele e aumento da oleosidade
As glândulas sebáceas se tornam mais ativas, podendo levar ao surgimento de acne.
Essas mudanças ocorrem progressivamente e variam de acordo com fatores genéticos e ambientais.
O sistema reprodutor masculino é responsável pela produção, armazenamento e transporte dos espermatozoides, além da produção dos hormônios sexuais masculinos, especialmente a testosterona. Ele é composto por órgãos externos e internos, cada um com funções específicas.
Pênis
Estrutura copulatória que permite a deposição do esperma no trato reprodutivo feminino.
Possui três tecidos eréteis (corpos cavernosos e corpo esponjoso) que se enchem de sangue durante a ereção.
A glande (extremidade do pênis) é recoberta pelo prepúcio, que pode ser removido na circuncisão.
Escroto
Bolsa de pele e músculo que abriga os testículos.
Regula a temperatura testicular para a produção adequada de espermatozoides.
Testículos
Glândulas responsáveis pela produção de espermatozoides (espermatogênese) e pela secreção de testosterona.
Contêm os túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos.
Epidídimo
Estrutura alongada localizada sobre os testículos.
Armazena e amadurece os espermatozoides antes de sua passagem para os ductos deferentes.
Ductos deferentes
Tubos que transportam os espermatozoides do epidídimo até a uretra.
Durante a ejaculação, conduzem os espermatozoides misturados ao líquido seminal.
Glândulas seminais
Glândulas que produzem cerca de 60% do sêmen, contendo frutose para nutrir os espermatozoides.
Próstata
Secreta um fluido levemente alcalino que compõe cerca de 30% do sêmen e auxilia na motilidade dos espermatozoides.
Localiza-se abaixo da bexiga e ao redor da uretra.
Glândulas bulbouretrais (Glândulas de Cowper)
Produzem um muco lubrificante e alcalino que neutraliza a acidez da uretra antes da ejaculação.
✅ Produção de gametas masculinos (espermatozoides)
✅ Síntese e secreção de hormônios sexuais (testosterona)
✅ Transporte e ejaculação do sêmen
✅ Reprodução e fecundação
Fonte: Endocrine Society e American Academy of Pediatrics (AAP) – Guias clínicos sobre puberdade e crescimento.
3 - Quais alterações hormonais que ocorrem na puberdade? Quais os exames laboratoriais indicados para avaliar alterações hormonais masculinas?
Principais alterações hormonais:
Aumento da secreção do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)
O hipotálamo começa a liberar GnRH de forma pulsátil, estimulando a hipófise.
Estimulação da hipófise e aumento da produção de gonadotrofinas
A hipófise anterior responde ao GnRH e passa a liberar maiores quantidades de:
Hormônio luteinizante (LH) → Estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem testosterona.
Hormônio folículo-estimulante (FSH) → Atua nas células de Sertoli, promovendo a espermatogênese e a maturação dos espermatozoides.
Aumento dos níveis de testosterona
Principal hormônio responsável pelas mudanças físicas da puberdade.
Promove:
Crescimento do pênis, testículos e escroto.
Desenvolvimento de características sexuais secundárias (voz mais grave, crescimento de pelos, aumento da massa muscular).
Estímulo ao crescimento ósseo e fechamento das epífises ósseas.
Conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (DHT)
A 5α-redutase converte a testosterona em DHT, que é mais potente.
Essencial para o crescimento dos órgãos genitais e o surgimento da barba.
Aumento do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1)
Contribuem para o estirão do crescimento e o aumento da massa óssea.
Aumento da atividade das glândulas sebáceas
Devido à testosterona, há um aumento da oleosidade da pele, podendo causar acne.
Com o aumento da testosterona, ocorre um feedback negativo no hipotálamo e na hipófise, regulando a produção de GnRH, LH e FSH para manter os níveis hormonais equilibrados.
Esse conjunto de alterações garante o desenvolvimento reprodutivo e as mudanças corporais da puberdade masculina.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) - sbp.com.br
Testosterona total e livre
Avalia os níveis do principal hormônio masculino.
Alterações podem indicar hipogonadismo, infertilidade, disfunção erétil ou distúrbios na puberdade.
Hormônio luteinizante (LH)
Regula a produção de testosterona pelas células de Leydig nos testículos.
Aumento: sugere falência testicular primária (hipogonadismo hipergonadotrófico).
Redução: indica hipogonadismo hipogonadotrófico, comum em disfunções hipofisárias.
Hormônio folículo-estimulante (FSH)
Estimula a espermatogênese.
Níveis elevados podem sugerir falência testicular primária.
Níveis baixos podem indicar disfunção hipotalâmica ou hipofisária.
Prolactina
Elevada em casos de tumores hipofisários (prolactinomas), podendo causar redução da testosterona, disfunção erétil e infertilidade.
Estradiol (E2)
Normalmente encontrado em pequenas quantidades no homem.
Aumento pode estar associado à obesidade, ginecomastia e síndromes genéticas (ex.: síndrome de Klinefelter).
Hormônio do crescimento (GH) e IGF-1
Investigação de distúrbios do crescimento na adolescência.
Podem ser solicitados se houver suspeita de deficiência de GH ou gigantismo/acromegalia.
Cortisol e ACTH
Avaliação da função adrenal em casos de fadiga crônica, suspeita de insuficiência adrenal ou síndromes hormonais.
SHBG (Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais)
Regula a fração ativa da testosterona livre.
Alterações podem afetar a biodisponibilidade do hormônio.
DHEA e DHEA-S (Desidroepiandrosterona e sua forma sulfatada)
Precursores de andrógenos, produzidos pelas glândulas adrenais.
Úteis na investigação de hiperplasia adrenal e distúrbios da puberdade.
TSH e T4 Livre
Avaliação da função tireoidiana, que pode impactar o metabolismo e a função reprodutiva.
Fonte: rdo.med.br (site de diagnósticos médicos).
4 - Quais as principais mudanças físicas e psicológicas na puberdade? Quais os exames físicos para avaliar o desenvolvimento masculino?
A puberdade masculina envolve transformações físicas e psicológicas devido ao aumento da produção de testosterona, regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Esse processo geralmente ocorre entre 9 e 14 anos e pode durar até os 18-20 anos.
1. Mudanças físicas
✅ Aumento dos testículos e escroto (primeiro sinal da puberdade).
✅ Crescimento do pênis (inicialmente em comprimento, depois em diâmetro).
✅ Crescimento de pelos (pubianos, axilares, faciais, torácicos).
✅ Mudança na voz (devido ao crescimento da laringe e alongamento das pregas vocais).
✅ Estirão do crescimento (aumento da altura e alargamento dos ombros).
✅ Aumento da massa muscular e redistribuição da gordura corporal.
✅ Produção de espermatozoides e início da fertilidade.
✅ Aumento da oleosidade da pele e surgimento de acne.
2. Mudanças psicológicas
✅ Alterações emocionais: variações de humor, maior sensibilidade emocional.
✅ Desenvolvimento da identidade: busca por independência e autoafirmação.
✅ Interesse sexual e descoberta da sexualidade.
✅ Maior influência dos pares: necessidade de aceitação social.
✅ Maior questionamento de regras e valores.
✅ Aumento do pensamento abstrato e crítico (desenvolvimento cognitivo).
A avaliação do desenvolvimento puberal segue os estágios de Tanner, que classificam as mudanças físicas da puberdade.
1. Exame geral
Altura e peso: avaliam o crescimento e a progressão do estirão puberal.
Índice de Massa Corporal (IMC): identifica possíveis alterações metabólicas.
2. Exame do desenvolvimento puberal
Avaliação do volume testicular (usando o orquidômetro de Prader).
Classificação dos estágios de Tanner (genitália, pelos pubianos e axilares).
Palpação testicular: verifica presença de anormalidades, como criptorquidia ou varicocele.
3. Exame do crescimento ósseo
Radiografia de idade óssea (mão e punho) para verificar a maturação esquelética.
4. Exames laboratoriais (caso necessário)
Testosterona total e livre: avalia função testicular.
LH e FSH: analisam a função da hipófise na regulação puberal.
TSH e T4 livre: investigam distúrbios tireoidianos.
IGF-1 e GH: analisam o crescimento e o desenvolvimento ósseo.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
5 - O que é ginecomastia?
A ginecomastia é o aumento do tecido mamário em homens, resultante de um desequilíbrio hormonal entre estrogênio (hormônio feminino) e testosterona (hormônio masculino). Esse crescimento pode ocorrer em uma ou ambas as mamas e pode ser temporário ou persistente.
Alterações hormonais naturais
Recém-nascidos: devido ao estrogênio materno, pode desaparecer em algumas semanas.
Adolescentes: ocorre em cerca de 60% dos meninos na puberdade, devido ao aumento transitório do estrogênio. Normalmente, regride em até 2 anos.
Idosos: redução da testosterona e aumento relativo do estrogênio podem levar à ginecomastia.
Uso de medicamentos
Esteróides anabolizantes
Antiandrogênios (ex.: finasterida, dutasterida, espironolactona)
Medicamentos para hipertensão (ex.: bloqueadores de canais de cálcio)
Antidepressivos e ansiolíticos (ex.: diazepam)
Doenças e condições médicas
Hipogonadismo (redução da produção de testosterona)
Doenças hepáticas (cirrose pode alterar o metabolismo dos hormônios)
Insuficiência renal
Tumores testiculares ou adrenais
Obesidade
O excesso de gordura aumenta a conversão de testosterona em estrogênio pelo tecido adiposo, favorecendo o crescimento mamário.
Exame físico
Dosagem hormonal (testosterona, estrogênio, prolactina, LH, FSH, TSH)
Ultrassonografia mamária ou testicular (se houver suspeita de tumor)
Ginecomastia puberal geralmente desaparece espontaneamente.
Correção da causa subjacente (ex.: suspensão de medicamentos, controle de peso).
Medicamentos: em alguns casos, tamoxifeno ou inibidores da aromatase podem ser prescritos.
Cirurgia: indicada para casos persistentes ou com impacto estético significativo (mastectomia redutora).
Fonte: vidasaudavel.einstein.br
6 - Como a falta de apoio familiar e escolar afeta no desenvolvimento de uma criança na puberdade?
A falta de apoio familiar e escolar pode afetar o desenvolvimento de uma criança na puberdade de diversas formas, como problemas comportamentais, emocionais e físicos.
Problemas comportamentais
Desinteresse e falta de compromisso com os estudos
Indisciplina, rebeldia e problemas de agressividade
Ansiedade e insegurança
Baixa autoestima
Problemas emocionais
Tristeza profunda
Vergonha
Choros frequentes
Distúrbio do sono
Idealização suicida com comportamento de autolesão
Dificuldades de socialização
A família é a primeira base e influência de uma criança. Ela desempenha um papel central no desenvolvimento dos seus membros, educando, ensinando e inserindo a criança na sociedade.
Quando o adolescente é valorizado pela família, ele se sente mais motivado a aprender e a se esforçar para ter bom resultado no desempenho escolar.
Programas de orientação para pais podem ajudar a instrumentalizá-los para poderem lidar de forma mais adequada com seus filhos adolescentes.
Fonte: sbp.com.br (Sociedade Brasileira de Pediatria)
7 - Quais as possíveis causas de atraso no desenvolvimento físico de alguns adolescentes?
1. Fatores hormonais
Atraso constitucional do crescimento e puberdade (ACCP)
Adolescente cresce e amadurece mais lentamente, mas atinge um desenvolvimento normal mais tarde.
Geralmente há histórico familiar semelhante.
Deficiência de hormônio do crescimento (GH)
Crianças com déficit de GH apresentam crescimento abaixo do esperado para a idade.
Pode estar associado a problemas na hipófise ou hipotálamo.
Hipogonadismo (deficiência de hormônios sexuais)
Produção insuficiente de testosterona (meninos) ou estrógeno (meninas).
Pode ser primário (testículos/ovários não funcionam adequadamente) ou secundário (disfunção no eixo hipotálamo-hipófise).
Exemplos: síndrome de Klinefelter (XXY em meninos) e síndrome de Turner (XO em meninas).
Hipotireoidismo
Falta dos hormônios tireoidianos (T3 e T4) pode comprometer o crescimento e a maturação óssea.
Crianças com hipotireoidismo podem ter baixa estatura e desenvolvimento sexual retardado.
2. Fatores genéticos
Histórico familiar de crescimento tardio
Algumas famílias apresentam um padrão de puberdade tardia sem que haja uma doença associada.
Baixa estatura familiar
Crianças com pais baixos podem ter crescimento compatível com a genética, sem uma causa patológica.
3. Deficiências nutricionais
Desnutrição crônica
Deficiência de proteínas, ferro, zinco e vitaminas essenciais pode afetar o crescimento e o desenvolvimento muscular.
Distúrbios alimentares
Anorexia nervosa e bulimia podem levar a deficiências hormonais e atraso no crescimento.
4. Doenças crônicas
Doenças gastrointestinais (ex.: doença celíaca, doença de Crohn)
Afetam a absorção de nutrientes essenciais para o crescimento.
Doenças renais ou hepáticas
Podem interferir na produção de hormônios e no metabolismo corporal.
Diabetes tipo 1 mal controlado
Pode impactar a taxa de crescimento devido à falta de insulina adequada.
5. Estresse e fatores emocionais
Ambientes familiares disfuncionais ou traumas emocionais
O estresse crônico pode afetar a produção de hormônios do crescimento e sexuais.
Transtornos psiquiátricos
Depressão e ansiedade podem afetar hábitos alimentares e padrões de sono, impactando o crescimento.
6. Uso de medicamentos
Corticoides crônicos (ex.: prednisona)
Podem inibir o crescimento ósseo e afetar a maturação sexual.
Quimioterapia e radioterapia
Afetam células do crescimento, podendo retardar o desenvolvimento físico.
Se um adolescente apresentar crescimento abaixo do esperado ou puberdade atrasada, é importante realizar uma avaliação médica, que pode incluir:
✅ Exames hormonais (GH, testosterona/estradiol, TSH, T3/T4, LH, FSH)
✅ Radiografia de idade óssea (para avaliar maturação esquelética)
✅ Exames genéticos (se houver suspeita de síndromes)
✅ Exames nutricionais (para avaliar deficiências)
O tratamento depende da causa e pode envolver suplementação hormonal, ajuste nutricional, controle de doenças subjacentes e suporte psicológico.
Fonte: medicina.ufmg.br
FEEDBACK DA AULA (10/03/2025):
Essa tutoria foi de suma importância, aprendemos muito um com o outro. O grupo foi participativo e a
tutora Dani Nogueira, como sempre, soube conduzir todo o processo com suavidade e entregou muito conhecimento para o grupo.