Dia 24/03/2025
SP 2.3: Até que enfim!
PROBLEMAS
Casal não consegue engravidar após a suspensão do anovulatório.
Josimar tinha oligospermia.
Houve necessidade da fertilização in vitro (3 tentativas sem sucesso.)
A necessidade de estocar sangue do cordão umbilical.
HIPÓTESES
Josimar tinha oligospermia, dificultando a fecundação.
Josimar poderia estar passando por uma das situações: uso de anabolizantes, disfunção hormonal, estresse, hipogonadismo, trauma na região testicular.
Na fertilização in vitro, o espermatozoide é retirado dos testículos para fecundar o ovócito retirado do ovário, aumentando a possibilidade de gravidez.
A fertilização in vitro teve alguns insucessos porque a qualidade do espermatozoide não estava adequada, houve falhas na receptividade do endométrio, doenças ginecológicas, oscilações hormonais após a implantação do embrião.
O cordão umbilical contém células tronco que podem ser utilizadas no tratamento de doenças.
QA´s - Questões de Aprendizagem
1 - Qual o tempo mínimo para investigar uma possível infertilidade do casal?
O tempo mínimo recomendado para investigar uma possível infertilidade do casal depende da idade da mulher e da frequência das relações sexuais sem uso de métodos contraceptivos. Segundo diretrizes médicas:
Mulheres com menos de 35 anos: considera-se infertilidade após 12 meses de tentativas regulares sem sucesso.
Mulheres com 35 anos ou mais: a investigação pode começar após 6 meses de tentativas sem sucesso.
Casos especiais (histórico de endometriose, anovulação, alterações menstruais, cirurgias pélvicas, quimioterapia, etc.): a investigação pode começar imediatamente, independentemente da idade.
Fonte: site da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).
2 - Quais exames são usados para investigar a infertilidade?
Dosagens hormonais
Avaliam os níveis de hormônios como FSH, LH, estradiol, prolactina, TSH e progesterona — importantes para o ciclo menstrual e ovulação.
Ultrassonografia transvaginal
Verifica ovulação, contagem de folículos, presença de miomas, cistos ovarianos ou alterações uterinas.
Histerossalpingografia (HSG)
Exame com contraste que avalia a anatomia do útero e se as trompas estão obstruídas.
Histeroscopia
Exame endoscópico que visualiza diretamente o interior do útero, útil para investigar pólipos, miomas ou aderências.
Ressonância magnética ou laparoscopia (em casos selecionados)
Investigam endometriose ou alterações pélvicas mais profundas.
Espermograma
Analisa a quantidade, motilidade e morfologia dos espermatozoides.
Dosagens hormonais
Incluem testosterona, FSH, LH e prolactina para avaliar a função testicular e hormonal.
Ultrassonografia testicular
Detecta varicocele, tumores ou outras alterações anatômicas.
Teste genético ou de fragmentação do DNA espermático (em casos específicos)
Avalia possíveis causas genéticas ou danos ao DNA dos espermatozoides.
Fonte: site da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA). https://sbra.com.br/quais-sao-os-exames-a-serem-solicitados-para-a-mulher-com-dificuldade-de-engravidar/?utm_source=chatgpt.com
3 - O que é oligospermia, quais as suas possíveis causas e tratamento?
Oligospermia (ou oligozoospermia) é uma condição caracterizada pela baixa contagem de espermatozoides no sêmen, o que pode dificultar ou impedir a fertilização do óvulo e, portanto, levar à infertilidade masculina.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), considera-se oligospermia quando a contagem de espermatozoides é inferior a 15 milhões por mililitro de sêmen.
Classificação:
Leve: 10 a 15 milhões/mL
Moderada: 5 a 10 milhões/mL
Grave: abaixo de 5 milhões/mL
As causas podem ser variadas e envolver fatores hormonais, genéticos, ambientais ou anatômicos. Entre as principais:
Varicocele (dilatação das veias testiculares)
Infecções genitais (como orquite, epididimite, ISTs)
Distúrbios hormonais (baixa testosterona, alterações de FSH e LH)
Criptorquidia (testículo que não desceu para a bolsa escrotal)
Fatores genéticos (microdeleções no cromossomo Y, síndrome de Klinefelter)
Exposição a calor excessivo (banhos quentes frequentes, uso de laptop no colo)
Uso de substâncias (anabolizantes, álcool em excesso, cigarro, drogas)
Medicamentos (quimioterápicos, alguns antibióticos, anti-hipertensivos)
Radiação ou exposição a metais pesados
Estresse oxidativo
O tratamento depende da causa identificada:
Correção de varicocele: cirurgia (varicocelectomia)
Tratamento de infecções: antibióticos
Reposição hormonal: em casos de deficiência de testosterona ou disfunções do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
Interrupção de substâncias tóxicas: parar uso de anabolizantes, cigarro, álcool, etc.
Mudança de estilo de vida: alimentação saudável, evitar calor excessivo, controle do estresse
Suplementos antioxidantes: em casos de estresse oxidativo
Fertilização assistida: FIV ou ICSI, quando os tratamentos clínicos não são eficazes
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS).
4 - Como funciona a fertilização in vitro e a natural? Quais suas diferenças? Por que ocorrem as falhas?
A concepção humana pode ocorrer de duas formas principais: naturalmente ou por meio de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV). A seguir, explico como cada processo funciona, suas diferenças e possíveis razões para falhas.
Fertilização Natural:
Na concepção natural, a fecundação ocorre dentro do corpo da mulher. Durante o ciclo menstrual, um óvulo é liberado pelo ovário (ovulação) e capturado pela tuba uterina. Se houver relação sexual nesse período, os espermatozoides depositados na vagina nadam através do colo do útero e útero até alcançarem a tuba uterina, onde podem encontrar o óvulo. A fecundação acontece quando um espermatozoide penetra o óvulo, formando um embrião. Este embrião se desloca até o útero, onde se implanta no endométrio, iniciando a gravidez.
Fertilização in Vitro (FIV):
A FIV é uma técnica de reprodução assistida utilizada quando há dificuldades para engravidar naturalmente. O processo envolve várias etapas:
Estimulação Ovariana: A mulher recebe hormônios para estimular os ovários a produzirem múltiplos óvulos maduros.
Coleta de Óvulos: Os óvulos são coletados dos ovários por meio de punção guiada por ultrassom.
Fertilização em Laboratório: Os óvulos coletados são fertilizados por espermatozoides em ambiente laboratorial controlado. Isso pode ocorrer pela mistura dos gametas ou pela injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI), onde um espermatozoide é injetado diretamente no óvulo.
Cultivo Embrionário: Os embriões resultantes são cultivados por alguns dias para monitorar seu desenvolvimento.
Transferência de Embriões: Um ou mais embriões de qualidade são selecionados e transferidos para o útero da mulher, onde se espera que ocorra a implantação e o desenvolvimento da gravidez.
Diferenças entre Fertilização Natural e FIV:
Local da Fecundação: Na concepção natural, a fecundação ocorre nas tubas uterinas; na FIV, ocorre em laboratório.
Número de Óvulos: Naturalmente, geralmente um único óvulo é liberado por ciclo; na FIV, busca-se obter múltiplos óvulos para aumentar as chances de sucesso.
Intervenção Médica: A FIV requer intervenções médicas significativas, incluindo estimulação hormonal, procedimentos de coleta e transferência de embriões, enquanto a concepção natural ocorre sem essas intervenções.
Possíveis Razões para Falhas na FIV:
Apesar dos avanços, a FIV nem sempre resulta em gravidez bem-sucedida. As falhas podem ocorrer devido a diversos fatores:
Fatores Maternos:
Idade Avançada: A qualidade e quantidade dos óvulos diminuem com a idade, reduzindo as chances de sucesso.
Problemas Uterinos: Condições como miomas, endometriose ou anomalias uterinas podem dificultar a implantação do embrião.
Receptividade Endometrial Inadequada: O endométrio pode não estar na condição ideal para a implantação embrionária.
Fatores Paternos:
Qualidade Espermática Reduzida: Baixa contagem, motilidade ou morfologia anormal dos espermatozoides podem comprometer a fertilização e o desenvolvimento embrionário.
Fatores Embrionários:
Alterações Genéticas: Embriões com anomalias cromossômicas têm menor probabilidade de implantação e maior risco de aborto espontâneo.
Fatores Relacionados ao Procedimento:
Técnicas de Laboratório: Falhas durante a manipulação dos gametas ou embriões podem afetar o sucesso do tratamento.
Transferência Embrionária: Dificuldades técnicas durante a transferência podem reduzir as chances de implantação.
Compreender esses fatores é essencial para aprimorar as abordagens terapêuticas e aumentar as taxas de sucesso da FIV.
Fonte: https://www.scielo.br/j/pe/a/vmczbv8kjXQCYy7n4SymVzs/
5 - Quais são os outros possíveis métodos de reprodução assistida?
Como funciona:
É o método mais simples. Os espermatozoides são inseridos diretamente no útero da mulher durante o período ovulatório.
AIH: com sêmen do parceiro (homólogo)
AID: com sêmen de doador (heterólogo)
Indicações:
Disfunção ovulatória leve
Fatores masculinos leves
Causas idiopáticas de infertilidade
📚 Referência científica:
“Intrauterine Insemination: A Systematic Review on the Efficacy of a Timed Intercourse Protocol” – Journal of Human Reproductive Sciences, 2020.
PubMed
Como funciona:
A ovulação da mulher é monitorada com exames hormonais e ultrassonografia. O casal é orientado a ter relações sexuais no período fértil exato.
Indicações:
Mulheres com ciclos irregulares
Casais jovens com infertilidade inexplicada
📚 Referência científica:
“Timed Intercourse in Infertility: Still Relevant?” – Human Fertility, 2021.
DOI: 10.1080/14647273.2021.1874302
Como funciona:
Um único espermatozoide é injetado diretamente no óvulo. É uma variação da FIV e usada em casos de infertilidade masculina grave.
Indicações:
Baixa contagem ou motilidade dos espermatozoides
Falhas em tentativas anteriores de FIV
📚 Referência científica:
Palermo G, et al. “Intracytoplasmic sperm injection: state of the art in humans.” Reproduction, 2017.
PubMed
Como funciona:
Quando um dos parceiros não pode contribuir com gametas viáveis, utilizam-se doadores.
Indicações:
Falência ovariana precoce
Homens com azoospermia (sem espermatozoides)
Casais homoafetivos ou pessoas solteiras
📚 Referência científica:
“Egg Donation Treatment: Outcomes and Considerations” – Fertility and Sterility, 2020.
PubMed
Como funciona:
O embrião gerado pelo casal (ou com gametas de doadores) é implantado no útero de uma mulher que irá gestar a criança, mas sem laço genético.
Indicações:
Mulheres sem útero ou com contraindicação para gestação
Casais homoafetivos masculinos
📚 Referência científica:
“Gestational surrogacy: medical, legal, and ethical considerations” – Fertility Research and Practice, 2021.
PubMed Central
6 - O que são células troncos, quais são seus tipos e aplicações?
As células-tronco são células especiais com a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em diversos tipos celulares, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento e na reparação dos tecidos do organismo.
Tipos de células-tronco:
Células-tronco totipotentes: Presentes nas primeiras divisões do embrião, têm a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula do organismo, incluindo os tecidos extraembrionários como a placenta.
Células-tronco pluripotentes: Encontradas no embrião por volta do quinto dia após a fecundação, podem se diferenciar em quase todos os tecidos do corpo, exceto os tecidos extraembrionários.
Células-tronco multipotentes: Localizadas em tecidos adultos, como a medula óssea, possuem a capacidade de se diferenciar em um número limitado de tipos celulares relacionados ao tecido de origem.
Células-tronco unipotentes: São células que têm a capacidade de se diferenciar em apenas um tipo específico de célula, mantendo a capacidade de autorrenovação.
Aplicações das células-tronco:
As células-tronco têm sido amplamente estudadas por seu potencial terapêutico em diversas áreas da medicina:
Regeneração de tecidos: Podem ser utilizadas para reparar ou substituir tecidos danificados, como no tratamento de lesões na medula espinhal, doenças cardíacas e queimaduras.
Tratamento de doenças hematológicas: O transplante de células-tronco hematopoéticas é uma prática consolidada no tratamento de leucemias e outras doenças do sangue.
Doenças neurodegenerativas: Pesquisas indicam que as células-tronco podem ser promissoras no tratamento de condições como Parkinson e Alzheimer, ao possibilitar a substituição de neurônios danificados.
Medicina regenerativa: A engenharia de tecidos utiliza células-tronco para criar órgãos e tecidos em laboratório, visando transplantes e reparação de órgãos danificados.
Fonte: Universidade de Fortaleza - https://unifor.br/web/pesquisa-inovacao/-/o-que-sao-celulas-tronco-e-qual-sua-importancia-para-a-ciencia
OUTRA RESPOSTA
O que são células-tronco?
Essas estruturas são células especializadas dotadas de uma considerável capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares especializados no organismo. Elas constituem a fonte primordial de todas as outras células no corpo, desempenhando um papel crucial nos processos de desenvolvimento, crescimento, reparo e renovação dos tecidos.
Principais tipos e aplicações
O professor explica que existem quatro tipos principais de células-tronco:
Células-tronco embrionárias (CTEs): Têm a capacidade de se diferenciar em praticamente qualquer tipo de célula no corpo. São encontradas em embriões humanos na fase inicial do desenvolvimento, geralmente no estágio de blastocisto. Embora as CTEs possuam grande potencial de diferenciação em uma variedade de tipos celulares, sua utilização em pesquisa e terapia é limitada devido a questões éticas e políticas relacionadas à obtenção de células de embriões humanos.
Células-tronco adultas ou somáticas: Essas células estão presentes em tecidos adultos e têm a capacidade de se renovar e se diferenciar em tipos de células específicos do tecido onde residem. Alguns exemplos incluem células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e células-tronco mesenquimais em vários tecidos, como o tecido adiposo e o cordão umbilical.
Células-tronco mesenquimais (MSCs): As células-tronco adultas multipotentes são encontradas em vários tecidos, incluindo a medula óssea, o tecido adiposo e o cordão umbilical. Elas têm a capacidade de se diferenciar em uma variedade de tipos celulares, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células da cartilagem) e adipócitos (células adiposas).
Células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs): Essas são células adultas que foram reprogramadas geneticamente para adquirir características semelhantes às células-tronco embrionárias. Elas são criadas através da introdução de fatores de transcrição específicos em células adultas, como células da pele ou células sanguíneas.
Leonardo Tondello comenta que as embrionárias têm um elevadíssimo potencial de diferenciação em outros tipos de células, exercendo um papel fundamental no desenvolvimento embrionário e fetal.
Já as mesenquimais, esclarece o pesquisador, estão presentes no organismo em diferentes fases do desenvolvimento, inclusive no corpo de adultos. Elas atuam como um mecanismo de defesa e reparofrente a uma vasta gama de condições associadas à quebra do estado de saúde.
Por meio do Núcleo de Biologia Experimental, a Unifor desenvolve trabalhos no Laboratório de Neurociências para pesquisas com células-tronco.
O código de Ética Brasileira não permite o uso de células tronco embrionárias**.
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - https://unifor.br/web/pesquisa-inovacao/-/o-que-sao-celulas-tronco-e-qual-sua-importancia-para-a-ciencia
7 - Qual a importância de guardar o sangue do cordão umbilical e quais doenças podem ser tratadas com as células tronco?
O armazenamento do sangue do cordão umbilical é uma prática que visa preservar células-tronco hematopoéticas, as quais possuem a capacidade de regenerar e reconstituir o sistema sanguíneo e imunológico. A coleta é realizada de forma segura e indolor imediatamente após o parto, sem riscos para a mãe ou o bebê. Essas células podem ser armazenadas em bancos públicos ou privados, ficando disponíveis para possíveis tratamentos futuros.
Atualmente, as células-tronco do sangue do cordão umbilical são utilizadas no tratamento de mais de 80 doenças, especialmente as relacionadas ao sistema hematológico e imunológico. Dentre elas, destacam-se:
Leucemias: como leucemia mieloide aguda e leucemia linfoblástica aguda.
Síndromes de falência medular: como anemia aplástica grave.
Doenças hematológicas hereditárias: como anemia de Fanconi e talassemias.
Doenças metabólicas: como a doença de Gaucher.
Imunodeficiências primárias: como a síndrome de Wiskott-Aldrich.
Além das aplicações já estabelecidas, pesquisas estão em andamento para avaliar o potencial das células-tronco do cordão umbilical no tratamento de outras condições, como diabetes tipo 1, paralisia cerebral e lesões da medula espinhal. Embora promissoras, essas aplicações ainda estão em fase experimental e requerem mais estudos para comprovar sua eficácia e segurança.
É importante destacar que a decisão de armazenar o sangue do cordão umbilical deve ser tomada com cautela e informação adequada. Embora as células-tronco armazenadas possam ser uma fonte valiosa para tratamentos futuros, a probabilidade de uso autólogo (pelo próprio doador) é relativamente baixa. Além disso, em algumas situações, como em certos tipos de leucemia, o uso das próprias células do paciente pode não ser recomendado, pois elas podem conter as mesmas alterações genéticas associadas à doença.
Portanto, é fundamental consultar profissionais de saúde e considerar as informações disponíveis ao decidir sobre o armazenamento do sangue do cordão umbilical.
Fonte: https://www.scielo.br/j/ramb/a/Wq5bW69tnD5hfNx3DXMVcrw/
8 - Como se dá o processo de desenvolvimento embrionário até a oitava semana?
Fonte: SciELO
9 - Como se define o planejamento familiar e como ele deve ser aplicado pelo médico?
O planejamento familiar é o conjunto de ações que permite ao casal ou indivíduo decidir, de forma livre, consciente e responsável, se, quando e quantos filhos deseja ter, além de escolher o método contraceptivo mais adequado à sua realidade.
Segundo a OMS e a legislação brasileira (Lei nº 9.263/96):
Planejamento familiar é o direito de cada pessoa ou casal de decidir livremente sobre a constituição da sua família, incluindo o número de filhos e o espaçamento entre eles, com acesso a informações, métodos e recursos seguros, eficazes e acessíveis.
Garantir que a consulta seja livre de julgamentos, respeitando:
Orientação sexual
Estado civil
Religião
Desejos pessoais
Orientar sobre:
Fertilidade masculina e feminina
Ciclo menstrual e ovulação
Métodos anticoncepcionais (hormonais, de barreira, cirúrgicos, naturais)
Métodos de concepção (quando desejada)
O médico deve explicar vantagens, desvantagens, eficácia, efeitos colaterais e contraindicações de cada método.
Métodos incluem:
Hormonais (pílula, injetável, implante)
Dispositivos intrauterinos (DIU)
Barreira (camisinha masculina e feminina)
Cirúrgicos (laqueadura, vasectomia)
Naturais (tabelinha, muco cervical)
Emergenciais (pílula do dia seguinte)
O método escolhido deve considerar:
Desejo reprodutivo (ter filhos agora, depois ou nunca)
Condições clínicas da pessoa
Acessibilidade ao método
Preferência pessoal ou do casal
O médico deve garantir acesso contínuo, verificar adaptação ao método, manejo de efeitos adversos e revisar a escolha conforme a fase da vida da pessoa mudar.
Reduz gestações não planejadas, mortalidade materna e infantil.
Contribui para o empoderamento feminino.
Promove melhor qualidade de vida e planejamento socioeconômico da família.