Dia 17/02/2025
LINHA DE BASE
Potência: pensamento crítico / criatividade.
Desafio: pontualidade.
Expectativa: colaborar de forma produtiva e trazer resultados somativos para a equipe, focando em resultados pautados em excelência.
Dia 31/03/2025
SP 2.4: Até quando?
PROBLEMAS
Problemas: Rosa (28 anos):
1- Falta de acompanhamento pré-natal após o ínicio da gestação;
2- Mal-estar;
3- Não identificação adequada do período de gravidez;
4- Surgimento de dores abdominais intensas por volta da 27ª semana de gestação, sendo
indicada internação hospitalar. Na ocasião, o Doppler materno fetal foi compatível com
centralização de fluxo e sofrimento fetal, sendo indicada cesariana, após administração de
corticosteroides.
Problemas: Roni (filho)
1- Médico suspeitou que Roni tinha um sopro cardíaco compatível com persistência do canal arterial na 2ª semana após o nascimento e o encaminhou a um especialista;
2- Necessidade de aguardar o fechamento do duto arterioso.
HIPÓTESES
1- Não entender a importância do pré-natal;
2- Mal-estar relacionado aos sintomas de gravidez;
3- Idade gestacional foi calculada com base na data da última menstruação;
4- Dores abdominais causadas por complicações gestacionais: centralização de fluxo e sofrimento fetal;
5- Parto cesariana foi indicada devido ao sofrimento fetal e centralização de fluxo;
6- Uso de corticóides foi necessário para o amadurecimento pulmonar;
7- Sopro é uma condição cardíaca que pode ser curada espontaneamente;
QA´s - Questões de Aprendizagem
1 - Como é feito o pré-natal e qual a sua importância? (período, recomendações, exames)
(ministério da saude).
É o acompanhamento médico e multiprofissional que a gestante faz durante a gravidez para garantir a saúde dela e do bebê.
Detectar e tratar problemas de saúde precocemente.
Prevenir complicações na gestação, no parto e no pós-parto.
Acompanhar o crescimento e o desenvolvimento do bebê.
Orientar a mãe sobre cuidados com o bebê, alimentação, amamentação e parto.
Deve começar assim que a gravidez é descoberta (idealmente até a 12ª semana de gestação).
As consultas são regulares até o final da gestação:
Até 28 semanas: consultas mensais.
28 a 36 semanas: consultas quinzenais.
A partir de 36 semanas: consultas semanais.
Recomendação mínima:
Pelo menos 6 consultas ao longo da gestação.
Suplementação de ácido fólico e sulfato ferroso.
Atualização do calendário vacinal (ex.: vacina contra hepatite B, dTpa, influenza).
Aconselhamento sobre:
Nutrição e ganho de peso adequado.
Cuidados com a saúde bucal.
Atividade física segura.
Preparação para o parto e amamentação.
Logo no início e repetidos no terceiro trimestre:
Hemograma completo
Tipagem sanguínea e fator Rh
Teste de Coombs indireto (se Rh negativo)
Glicemia de jejum (diabetes gestacional)
Sorologia para sífilis (VDRL)
HIV (teste rápido ou sorologia)
Hepatite B e C
Toxoplasmose (IgG e IgM)
Urina tipo 1 e urocultura
Exame de fezes (parasitoses)
Ultrassonografia obstétrica (pelo menos uma no 1º trimestre)
Fonte: Caderno de Atenção Básica Nº 32 — Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco (Ministério da Saúde, 2012)
2 - Quais os métodos adequados para calcular a idade gestacional?
Data da Última Menstruação (DUM)
Método mais comum e simples.
Calcula-se o tempo de gestação a partir do primeiro dia da última menstruação.
Fórmula prática:
Idade gestacional (em semanas) = diferença de dias entre hoje e a DUM ÷ 7.
Atenção: só é confiável se a mulher tem ciclo regular (28 dias).
Ultrassonografia obstétrica precoce (1º trimestre)
Medida do Comprimento Cabeça-Nádega (CCN) do embrião/feto.
Mais preciso até a 13ª semana de gestação (erro de no máximo 5 a 7 dias).
Se houver discordância maior que 7 dias entre a DUM e a USG, usa-se a USG para corrigir a idade gestacional.
Exame físico (altura uterina)
A partir do 2º trimestre (depois da 20ª semana), mede-se a altura do útero (em centímetros) do osso púbico até o topo do útero.
Aproximadamente:
Altura uterina (em cm) ≈ idade gestacional (em semanas).
Menos preciso que a USG e a DUM.
Data provável do parto (DPP) — pela Regra de Naegele
DPP = DUM + 7 dias – 3 meses + 1 ano
Ajuda a confirmar a idade gestacional (sabendo que o parto é previsto para 40 semanas).
Fonte: Caderno de Atenção Básica Nº 32 — Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco (Ministério da Saúde, 2012)
3 - Quais os sintomas comuns da gestação, qual período e por quanto tempo é normal ter esses sintomas?
Náuseas e vômitos (especialmente pela manhã)
Cansaço e sono excessivo
Sensibilidade e aumento das mamas
Vontade de urinar frequentemente
Alterações de humor
Desejos alimentares ou aversões a certos alimentos
Tontura
Leve sangramento de implantação (manchinhas de sangue no comecinho)
Constipação intestinal
Salivação excessiva (ptialismo)
Azia e queimação
Náuseas e vômitos → começando por volta da 5ª ou 6ª semana de gestação (às vezes até antes) e geralmente melhoram até o final do 1º trimestre (12-14 semanas).
Cansaço → muito comum no 1º trimestre, depois tende a melhorar.
Sensibilidade nas mamas → aparece bem no começo (4ª-6ª semana) e vai diminuindo depois do 1º trimestre.
Urinar frequentemente → aparece cedo (6ª-8ª semana) e pode retornar no final da gestação quando o útero comprime a bexiga.
Alterações de humor → mais fortes no 1º trimestre e podem acontecer durante toda a gravidez.
Azia e constipação → podem aparecer a partir do 2º trimestre e piorar no 3º.
Fonte: Williams Obstetrícia (ed. 26) — que é o principal livro-texto de obstetrícia usado em faculdades e residências médicas.
4 - Quais são as fases do desenvolvimento fetal (após a 8ª semana)?
Após a 8ª semana, o embrião passa a ser chamado de feto, e o processo passa a ser chamado de período fetal.
Esse período vai da 9ª semana até o nascimento e é basicamente o tempo em que o feto cresce e amadurece. Ele é dividido em grandes fases:
9ª a 12ª semana (3º mês)
Cabeça ainda é grande em proporção ao corpo.
O rosto começa a se definir (olhos mais anteriores, orelhas posicionadas).
Formação dos órgãos principais já está praticamente completa.
Começam os primeiros movimentos (mas a mãe ainda não sente).
Genitália externa começa a se diferenciar (mas ainda difícil de ver no ultrassom).
13ª a 16ª semana (4º mês)
Crescimento rápido do corpo em comparação à cabeça.
Esboço de movimentos de sucção e deglutição.
Formação de ossos mais evidentes (ossificação ativa).
Pode começar a identificar o sexo fetal no ultrassom.
17ª a 20ª semana (5º mês)
Pele fina e coberta pelo vérnix caseoso (uma camada protetora) e lanugo (pelinhos finos).
Mãe já sente movimentos (chamado de "quickening").
Formação inicial de gordura marrom (importante para termorregulação).
21ª a 25ª semana (6º mês)
Desenvolvimento dos sistemas respiratório e nervoso central.
Começam os movimentos respiratórios fetais (praticamente "ensaios").
Se ocorrer parto prematuro aqui, a sobrevida é difícil mas possível em UTI neonatal moderna.
26ª a 29ª semana (7º mês)
Crescimento mais lento, mas contínuo.
Olhos abrem e fecham.
Sistema nervoso central começa a coordenar funções básicas (como respiração e temperatura).
Pulmões ainda imaturos, mas já produzem algum surfactante.
30ª a 34ª semana (8º mês)
Ganho importante de peso (a gordura subcutânea aumenta muito).
Sistema respiratório cada vez mais maduro.
Reflexos de sucção ficam mais eficientes.
35ª a 40ª semana (9º mês)
Feto alcança maturidade pulmonar (produção suficiente de surfactante).
Normalmente ganha 200-250g por semana.
A maioria dos fetos assume posição cefálica (cabeça para baixo) para o parto.
Fonte: Langman Embriologia Médica, 14ª edição.
5 - É possível identificar anomalias no período fetal? Como identificá-las?
1. Exames Não Invasivos (Triagem)
Esses exames são realizados de forma segura, sem risco direto ao feto, e ajudam a identificar suspeitas de anomalias. Se houver alterações, exames invasivos podem ser recomendados.
a) Ultrassonografia
Translucência nucal (entre 11 e 14 semanas): mede o acúmulo de líquido na nuca do feto, associado a síndromes genéticas como Síndrome de Down.
Ultrassom morfológico (entre 20 e 24 semanas): avalia órgãos e estruturas fetais em busca de anomalias como fendas palatinas, problemas cardíacos e defeitos do tubo neural.
b) Exames de sangue materno
DNA fetal livre no sangue materno (NIPT): detecta aneuploidias (ex. trissomia 21, 13 e 18) já a partir da 10ª semana.
Marcadores bioquímicos: mede substâncias como alfafetoproteína (AFP) e gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) para avaliar o risco de síndromes cromossômicas e defeitos do tubo neural.
2. Exames Invasivos (Diagnóstico)
Se os exames de triagem indicarem risco elevado, exames invasivos podem ser feitos para confirmação.
a) Amniocentese
Realizada a partir da 15ª semana, coleta líquido amniótico para análise cromossômica e bioquímica.
Diagnostica síndromes genéticas, defeitos do tubo neural e outras condições.
b) Biópsia de vilosidades coriônicas (CVS)
Realizada entre 10 e 13 semanas, coleta células da placenta.
Útil para detecção precoce de anomalias cromossômicas e doenças genéticas.
c) Cordocentese (punção do cordão umbilical)
Realizada após 18 semanas, coleta sangue fetal.
Útil para investigações mais detalhadas, como doenças hematológicas e infecções congênitas.
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/detec%C3%A7%C3%A3o-de-dist%C3%BArbios-gen%C3%A9ticos-antes-e-durante-a-gravidez/exames-pr%C3%A9-natais-para-dist%C3%BArbios-gen%C3%A9ticos-e-defeitos-cong%C3%AAnitos#Mais-informa%C3%A7%C3%B5es_v34406124_pt
http://plataforma.saude.gov.br/anomalias-congenitas/guia-pratico-anomalias-congenitas.pdf
6 - O que é centralização de fluxo?
A centralização do fluxo sanguíneo fetal é um fenômeno de compensação vascular devido à alteração na resistência da circulação fetal, caracterizado pela redistribuição hemodinâmica do fluxo sanguíneo, com perfusão preferencial para órgãos nobres (cérebro, coração e glândulas adrenais) em detrimento dos demais órgãos, nos quais ocorre vasoconstrição. Tal redistribuição de fluxo sanguíneo é desencadeada pelo estímulo de quimiorreceptores em fetos expostos a condições pobres em oxigênio.
Resumo simples:
Centralização do fluxo é quando o feto, por estar com pouco oxigênio, manda mais sangue para os órgãos mais importantes (como o cérebro) e menos para os outros, tentando se proteger. Palavras-chave: retardo do crescimento fetal, sofrimento fetal, hipertensão arterial.
Exames indicados: Cardiotocografia (CTG), Doppler.
Quando ocorre a centralizacao de fluxo, indica sofrimento fetal (hipoxemia e acidemia).
Fonte: Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba -
https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/40306#:~:text=Introdução%3A%20A%20centralização%20do%20fluxo,glândulas%20adrenais)%20em%20detrimento%20dos
7 - O que é sofrimento fetal?
Sofrimento fetal é o termo clínico usado para descrever situações em que o feto apresenta sinais de comprometimento da oxigenação e/ou de sua condição geral durante a gestação ou o trabalho de parto. Ele é geralmente identificado por alterações nos batimentos cardíacos fetais, na movimentação fetal ou em exames complementares, e pode indicar que o feto está sob estresse e em risco de hipóxia (baixa oxigenação).
Pode ser classificado em
Agudo: Ocorre de forma súbita, geralmente durante o trabalho de parto, por causas como:
-Descolamento prematuro da placenta
-Compressão ou prolapso do cordão umbilical
-Hipotensão materna grave
Crônico: Desenvolve-se ao longo da gestação, por condições como:
-Insuficiência placentária
-Pré-eclâmpsia
-Crescimento intrauterino restrito (CIUR)
Se não for identificado e tratado a tempo, o sofrimento fetal pode levar a
Hipóxia grave
Lesões neurológicas
Óbito fetal
Definição: Sinais de comprometimentos fetais:
Bradicardia (<110 bpm) ou taquicardia (>160 bpm), ambas sustentadas por pelo menos 10 minutos
Diminuição dos movimentos fetais
Sangramento vaginal abundante
Presença de mecônio no líquido amniótico
Cãibras abdominais fortes acompanhadas de dor lombar
Alteração no crescimento fetal observado em exames
Monitoramento: Cardiotocografia e Doppler
Na suspeita de sofrimento fetal, é necessário procurar imediatamente atendimento médico. A gestante deve ser avaliada e monitorada, podendo ser internada para vigilância contínua. Se confirmada a hipótese de sofrimento agudo ou se os sinais se agravarem, o parto pode ser indicado para preservar a vida e a saúde do bebê.
Causas:
Compressão do cordão umbilical
Perda do líquido amniótico
Descolamento prematuro da placenta
Diabetes gestacional
Pré-eclampsia
Infecções fetais
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
8 - Quais as diferenças as diferenças de gestação pré-termo, a termo e pós-termo?
A diferença entre gestação pré-termo, a termo e pós-termo é basicamente o tempo de duração da gravidez (em semanas), e isso influencia muito a saúde do bebê.
Pré-termo (prematuro):
(nascimento antes de 37 semanas completas).
Riscos maiores de problemas respiratórios, neurológicos, intestinais etc.
Quanto mais cedo nasce, maior o risco (por isso existem as subdivisões: prematuro extremo, muito prematuro, moderado etc.).
A termo (ideal):
(entre 37 semanas e 41 semanas e 6 dias).
Melhor prognóstico para o bebê.
Ainda se divide:
Termo precoce: 37 semanas a 38 semanas e 6 dias
Termo completo: 39 semanas a 40 semanas e 6 dias
Termo tardio: 41 semanas a 41 semanas e 6 dias
Pós-termo:
(41 semanas e 6 dias ou mais).
Risco de complicações como diminuição da função da placenta, sofrimento fetal, diminuição do líquido amniótico, entre outros.
Às vezes é necessário induzir o parto para evitar riscos.
Fonte: Cunningham, F. G. et al. – "Williams Obstetrícia", 26ª edição.
9 - O que são corticóides? Qual importância? E quando deve ser administrado durante a gravidez?
Os corticoides (ou corticosteroides) são medicamentos derivados de hormônios produzidos naturalmente pelas glândulas suprarrenais. Eles têm efeitos anti-inflamatórios, imunossupressores e maturativos, sendo amplamente utilizados em diversas situações clínicas, inclusive na gestação. Durante a gravidez, os corticoides são utilizados principalmente para acelerar a maturação pulmonar fetal em situações de risco de parto prematuro.
A utilização de corticóides visando a aceleração da maturidade pulmonar em fetos prematuros, constitui ação evidentemente eficaz em termos de redução da morbidade e mortalidade neonatal. Em 1994, o Instituto Nacional de Saúde dos EUA estabeleceu um consenso relativo ao uso de corticosteróides para a maturação pulmonar visando melhor desempenho perinatal, que devem ser ressaltados e ampliados à prática diária3. A terapia com corticóides no período pré-natal reduzem a mortalidade, a síndrome de desconforto respiratório transitório e hemorragia cerebral em recém-nascidos pré-termo. Estes benefícios ocorrem quando administrados no intervalo entre 24 e 34 semanas, independente da idade ou raça materna ou do sexo fetal.
Maturação pulmonar fetal: Os corticosteroides ajudam a acelerar a maturação dos pulmões do feto, promovendo a produção de surfactante pulmonar. Isso é especialmente importante em casos de parto prematuro, onde a função pulmonar do bebê pode não estar totalmente desenvolvida.
Prevenção de doença da membrana hialina: A doença da membrana hialina é uma complicação comum em bebês prematuros devido à falta de surfactante pulmonar. A administração de corticosteroides pode ajudar a reduzir o risco e a gravidade dessa doença.
Redução do risco de hemorragia intraventricular: Bebês prematuros têm um risco aumentado de hemorragia intraventricular, uma complicação que pode ocorrer no cérebro. Os corticosteroides podem ajudar a reduzir esse risco.
Prevenção de enterocolite necrosante: A enterocolite necrosante é uma complicação gastrointestinal grave que afeta principalmente bebês prematuros. A administração de corticosteroides pode ajudar a diminuir o risco dessa condição.
Aumento da ação surfactante.
Fonte: SciELO.
10 - O que é sopro cardíaco e quais são seus tipos?
Sopro cardíaco é um som anormal que o médico ouve com o estetoscópio durante a ausculta do coração.
Ele é causado pelo fluxo turbulento do sangue dentro do coração ou nos grandes vasos (como a aorta e a artéria pulmonar).
Importante:
Nem todo sopro significa doença.
Pode ser fisiológico (normal) ou patológico (indicativo de problema).
Os sopros são classificados de várias formas: por tempo de ocorrência, causa, e intensidade.
1. De acordo com o tempo no ciclo cardíaco:
Sopro sistólico: ocorre durante a sístole, que é a fase em que o coração se contrai para bombear o sangue. Exemplos comuns são a estenose aórtica e a insuficiência mitral.
Sopro diastólico: acontece durante a diástole, quando o coração relaxa para se encher de sangue novamente. Exemplos são a insuficiência aórtica e a estenose mitral.
Sopro contínuo: é aquele que se estende pela sístole e pela diástole, ou seja, é ouvido praticamente sem interrupção entre as duas fases. Um exemplo clássico é a persistência do canal arterial.
2. De acordo com a causa:
Inocente (fisiológico):
Ocorre em crianças e adolescentes, sem doença cardíaca.
Som suave, curto, sem repercussões clínicas.
Patológico:
Indica problemas estruturais, como:
Valvulopatias (problemas nas válvulas cardíacas)
Comunicação anormal entre cavidades (ex: CIA, CIV)
Cardiopatias congênitas
3. De acordo com a intensidade (escala de Levine):
Os sopros são graduados de grau I (muito fraco) a grau VI (tão forte que é audível sem encostar totalmente o estetoscópio):
Grau I: Muito leve, difícil de ouvir.
Grau II: Fraco, mas audível.
Grau III: Moderadamente forte, sem frêmito.
Grau IV: Forte, com frêmito (vibração).
Grau V: Muito forte, audível com o estetoscópio parcialmente fora do tórax.
Grau VI: Extremamente forte, audível até sem o estetoscópio encostar totalmente.
Fonte: UpToDate – revisão sobre sopros cardíacos em adultos e crianças.